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Agro Notícias

Até que enfim: Complexo de silos com área de 58 mil m² em Diamantino vai a leilão

Um complexo industrial de processamento e armazenamento de grãos, com área total de 58 mil m² em Diamantino (MT), será leiloado com lance inicial de R$ 22 milhões. O certame, conduzido pela plataforma Positivo Leilões, começa no dia 31 de outubro. A venda foi determinada pela 3ª Vara Cível do Foro Regional II de Santo Amaro, em São Paulo, com o objetivo de quitar uma dívida da empresa TB Indústria e Comércio de Cereais, que soma cerca de R$ 6,4 milhões.

O leilão será realizado em duas etapas. A primeira acontece entre 31 de outubro e 04 de novembro, com lance mínimo correspondente ao valor de avaliação. A segunda rodada, de 4 a 25 de novembro, terá desconto de 40%, com preço de abertura reduzido para R$ 13,6 milhões.

“É um ativo de grande porte e estrategicamente posicionado em um dos maiores polos agrícolas do país”, afirma o leiloeiro Erick Teles, responsável pelo certame. “Um complexo dessa dimensão, em Diamantino, representa uma oportunidade rara para investidores e empresas que buscam expandir sua capacidade de processamento e armazenagem de grãos”, ressalta Teles.

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A estrutura é composta por três barracões, com cerca de 3.300m² cada, balança rodoviária, escritório, almoxarifado, depósito e um sistema fotovoltaico, com capacidade aproximada de produção mensal em 12.500,00kw/h.

O complexo possui ainda conjunto de descarregamento, edificação do tipo moega, sistema de recepção, equipamentos para movimentação e elevação, sistema de limpeza e secagem de grãos, além de quatro Silos “pulmão” e estrutura para carregamento de grãos de 3.200,00m², totalizando mais de 9 mil m² de área construída.

O imóvel está localizado a apenas 6,5km do centro de Diamantino, próximo à Rodovia Senador Roberto Campos, que possui ligação com a Rodovia BR364, um dos principais eixos logísticos do Centro-Oeste. A região é considerada um polo estratégico do agronegócio brasileiro, com forte presença de concessionárias de maquinário agrícola e multinacionais do setor. Em 2023, o município ficou em 6º lugar no ranking nacional de maior valor de produção agrícola, segundo a Pesquisa Agrícola Municipal (PAM) do IBGE.

O pregão é totalmente digital e ocorre pelo site www.positivoleiloes.com.br, o que possibilita a participação de pessoas e empresas de qualquer região do mundo. Na plataforma, os interessados têm acesso a todas as informações, editais, fotos, documentos e orientações sobre o processo de habilitação e envio de lances.

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Gazeta Digital

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Agro Notícias

236 milhões: Juiz homologa plano de recuperação judicial de grupo Agro que atua em Nova Mutum e São José

O juiz Márcio Aparecido Guedes, da 1ª Vara Cível de Cuiabá, homologou o plano de recuperação judicial do Grupo Bergamasco, abrindo caminho para a renegociação de R$ 236 milhões em dívidas. A decisão foi proferida nesta terça-feira (14), após a aprovação quase unânime dos credores quanto à proposta apresentada pela empresa.

De acordo com o magistrado, o plano recebeu o aval de todas as classes de credores, com aprovação unânime entre os detentores de garantia real e também entre as micro e pequenas empresas. “À luz da regularidade formal do ajuste, da inexistência de óbices jurídicos e da sua evidente utilidade para a preservação da atividade empresarial, homologo, para os devidos efeitos legais, o acordo firmado pelo Grupo Bergamasco”, destacou o juiz na decisão.

O pedido de recuperação judicial foi deferido em 2023 pela mesma vara. O Grupo Bergamasco é formado pela família de produtores rurais José Osmar Bergamasco, Jefferson C. Bergamasco e Jacson C. Bergamasco, que desenvolvem atividades nos municípios de Nova Mutum, Tapurah e São José do Rio Claro, com foco na produção de soja, milho e criação de gado de corte.

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Com mais de 50 anos de atuação no agronegócio, o grupo atualmente emprega 36 funcionários diretos. No pedido de recuperação, o grupo citou uma série de fatores que afetaram sua capacidade financeira, incluindo a baixa produtividade causada pela escassez de chuvas em 2017. A alta das taxas de juros, os impactos econômicos da pandemia e ainda um incêndio acidental em uma plantação, durante o qual José Bergamasco teve 50% do corpo queimado ao tentar conter as chamas.

Esses eventos sucessivos comprometeram a produção e a geração de receita, levando o grupo a buscar reestruturação judicial para evitar a falência e manter as atividades agrícolas.

Os produtores chegaram a Mato Grosso em 1995, quando adquiriram 5 mil hectares no município de Tapurah, batizando a área de Fazenda Três Irmãos. No ano seguinte, passaram a arrendar a Fazenda Colibri, com 380 hectares em Nova Mutum, ampliando a produção. Em 2003, após a dissolução de uma sociedade, o grupo consolidou 1,7 mil hectares em Tapurah, onde mantinha cultivo agrícola e criação de gado de corte. Em 2017, compraram a Fazenda Mata Azul, em Nova Mutum, com 1.830 hectares de área total, sendo 1.450 destinados ao plantio, e chegaram a adquirir outras duas propriedades rurais.

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Já em 2018, o grupo arrendou mais duas áreas em São José do Rio Claro — uma de 5 mil hectares para lavoura (Fazenda Vista Alegre) e outra de 1,2 mil hectares para pecuária. Com o agravamento da crise, o grupo foi obrigado a vender a Fazenda Mata Azul, em 2021, para quitar dívidas de curto prazo.

Atualmente com dívidas que somam R$ 236 milhões, o Grupo Bergamasco busca, por meio da recuperação judicial, reestruturar seu passivo e garantir a continuidade das operações.

O plano aprovado e homologado pelo juiz permite a negociação direta com os credores e dá fôlego financeiro para que o grupo retome o equilíbrio econômico e preserve os empregos e a produção nos municípios onde atua.

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