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Política

ALMT inicia tramitação da LOA 2026 com audiência pública no dia 4 de novembro

CCJR designou grupo de pareceristas para análise técnica de constitucionalidade, legalidade e fundamentação do projeto de lei

A Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) inicia a tramitação do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) 2026, com a realização da primeira audiência pública no dia 4 de novembro, às 9h, na Sala de Reuniões das Comissões Deputada Sarita Baracat (Sala 226). A reunião será promovida pela Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR), e marca o início das discussões sobre a proposta encaminhada pelo Governo do Estado.

A Lei Orçamentária Anual (LOA) é uma das principais peças de planejamento do orçamento público, responsável por definir a previsão de receitas e a fixação das despesas do Estado para o exercício seguinte. O projeto foi entregue à Assembleia Legislativa no dia 30 de setembro, dentro do prazo constitucional estabelecido para o Poder Executivo, e lido em plenário no dia 8 de outubro, cumprindo as etapas iniciais do cronograma legislativo.

De acordo com o presidente da CCJR, deputado Eduardo Botelho, o projeto de lei nº 1576/2025 cumpriu a primeira pauta por cinco sessões ordinárias e chegou à comissão na última quinta-feira (23) e já está em análise técnica.

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“Esse projeto trata da LOA, a Lei Orçamentária Anual de 2026. É um importante instrumento que será transformado em uma lei que vai disciplinar a arrecadação e os gastos de recursos públicos aqui no Estado de Mato Grosso em 2026. A previsão é de arrecadação de R$ 40 bilhões. Na CCJR, já foi designado um grupo de pareceristas para fazer a análise técnica em relação à constitucionalidade, à legalidade e à fundamentalidade deste projeto de lei. Nós teremos ainda, durante a tramitação, audiências públicas. É um momento em que você, cidadão, tem a oportunidade de interferir nas decisões do governo, de influenciar e dizer como o dinheiro público será gasto em 2026”, destacou Botelho.

A audiência pública da CCJR será a primeira de duas etapas de debate. Nela, serão discutidos os aspectos de legalidade e constitucionalidade do texto. Após essa fase, a comissão deve emitir parecer no dia 18 de novembro, antes da votação em primeira discussão, prevista para o dia 19 de novembro.

O processo segue com a abertura do prazo para apresentação de emendas em 24 de novembro. Já a segunda audiência pública, conduzida pela Comissão de Fiscalização e Acompanhamento da Execução Orçamentária (CFAEO), ocorrerá em 4 de dezembro, às 14h.

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O parecer conjunto da CCJR e da CFAEO está previsto para o dia 16 de dezembro, seguido da votação em segunda discussão e redação final no dia 17 de dezembro, quando o projeto será encaminhado para sanção do Poder Executivo.

A realização das audiências públicas reforça o compromisso da Assembleia Legislativa com a transparência e a participação popular no processo de definição do orçamento público, que orientará a execução das políticas públicas e investimentos do Governo de Mato Grosso em 2026.

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Política

Max Russi cobra Alckmin e denuncia falhas da Energisa: “fornecimento precário trava crescimento”

Deputado exige que governo federal condicione renovação da concessão da Energisa a melhorias urgentes na rede elétrica de Mato Grosso

Parlamentar pressiona Alckmin por solução na crise de energia e alerta que falhas da Energisa afastam investidores de Mato Grosso
Durante a entrega da Zona de Processamento de Exportação (ZPE) em Cáceres, nesta sexta-feira (24), o deputado estadual Max Russi (PSB) fez um duro apelo ao presidente em exercício, Geraldo Alckmin (PSB), cobrando que o governo federal imponha condições rígidas à renovação da concessão da Energisa — empresa responsável pelo fornecimento de energia elétrica em Mato Grosso.

“Presidente Alckmin, quero encerrar minha fala fazendo um pedido importante por Cáceres e por todo o estado. O governo federal está conduzindo a renovação da concessão da energia elétrica, que valerá por mais trinta anos, e precisamos ter qualidade nesse serviço, já que ele é um investimento essencial para o nosso desenvolvimento”, afirmou Russi.

O parlamentar afirmou que o fornecimento precário de energia tem sido um dos principais obstáculos ao crescimento econômico de Mato Grosso, comprometendo a instalação de novas indústrias e a geração de empregos. Segundo ele, empresas interessadas em investir na ZPE de Cáceres deixaram de avançar em seus projetos por falta de infraestrutura energética confiável.

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“A qualidade da entrega tem sido um dos grandes gargalos do nosso estado. Mato Grosso tem honrado o Brasil e ajudado a balança comercial, sendo campeão em produção de soja, milho, algodão e gado. Muita gente quer investir aqui, mas o fornecimento precário de energia tem travado o crescimento”, criticou.

Russi reforçou que a renovação da concessão da Energisa, prevista para decisão da Aneel até abril de 2026, deve estar condicionada a metas concretas de melhoria no sistema de distribuição.

Com constantes registros de apagões e oscilações na rede elétrica, a Assembleia Legislativa de Mato Grosso instalou, em setembro, uma Comissão Especial para acompanhar o processo de renovação e propor alternativas ao atual modelo de concessão.

Na última quinta-feira (23), uma audiência pública reuniu deputados, empresários e o diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Fernando Mosna, para discutir as principais falhas da Energisa e o impacto negativo sobre o setor produtivo estadual.

*Com informações de Olhar Direto

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