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Justiça manda soltar suspeitos de desaparecimento da adolescente em Diamantino/MT

Marina Sofia Menezes Ventura, de 13 anos, foi vista pela última vez dentro de casa por volta de 13h, no dia 20 de outubro. A polícia trata o caso como homicídio, no entanto, o caso foi encerrado sem que o corpo fosse localizado.

A Justiça de Mato Grosso mandou soltar João Vitor da Silva de Oliveira e João Alexandre Bertolino Inocêncio, suspeitos de envolvimento no desaparecimento da adolescente Marina Sofia Menezes Ventura, de 13 anos, em Diamantino, a 299 km de Cuiabá. Na decisão assinada nessa terça-feira (4), a juíza Janaína Cristina de Almeida cita que não há provas suficientes para um oferecimento da denúncia e pede que sejam realizadas novas investigações.

O caso foi oficialmente encerrado nessa segunda-feira (3). A Polícia Civil trata o caso como homicídio, no entanto, o caso foi encerrado sem que o corpo fosse localizado

O delegado responsável pelo caso, Marcos Bruzzi, informou que o prazo da investigação acabou e, por isso, foi preciso finalizar o inquérito para enviá-lo ao Ministério Público, que pode escolher pedir novas investigações, denunciar os envolvidos à Justiça ou arquivar o caso.

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Além disso, a polícia havia pedido a prisão de um terceiro suspeito, identificado como Pedro Miguel Rodrigues de Souza e que, desde então estava foragido. O pedido também foi revogado pela Justiça.

A investigação

O delegado disse que João Alexandre contou que um dia antes do desaparecimento de Marina foi abordado por João Vitor e por um outro suspeito, que ofereceram R$ 25 mil para participar do desaparecimento da adolescente.

Já João Vitor e a irmã da vítima, de 17 anos, foram localizados em Lucas do Rio Verde, no norte do estado.

De acordo com a Polícia Civil, os suspeitos teriam planejado o desaparecimento por causa do valor que a Marina receberia de uma indenização em virtude da morte do pai dela. Com a morte da adolescente, esse valor seria repartido para os demais familiares.

Relembre o caso

Em outubro do ano passado, a Polícia Civil de Mato Grosso iniciou as buscas por uma adolescente de 13 anos que estava desaparecida, em Diamantino, a 209 km de Cuiabá.

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Segundo a polícia, a mãe da adolescente disse que todos estavam em casa, quando foi até uma conveniência próxima. A jovem ficou com a irmã mais nova e o telefone da avó estava com elas.

À polícia, a mãe disse que ligou para que a mais nova fosse até ela buscar um frango e quando voltou, minutos depois, a adolescente não estava mais em casa.

As investigações começaram por câmeras de segurança no bairro. Segundo o delegado responsável pelo caso, Marcos Bruzzi, a polícia recebeu uma denúncia dizendo que a adolescente tinha sido vista em um carro sendo levada para uma região de mata, mas nada foi encontrado.

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Extremo requinte de cureldade, adolescente teve mãos amarradas antes de arrancarem o bebê dela em Cuiabá

Segundo a avaliação prévia feita pela Politec, a adolescente, que estava grávida de 9 meses, foi morta asfixiada e depois teve o abdômen aberto pelos criminosos para a retirada do bebê.

O perito criminal da Perícia Oficial e identificação Técnica (Politec-MT), Luis Paoli, esteve presente na casa onde a adolescente Emilly Azevedo Sena, de 16 anos, foi encontrada enterrada, na manhã dessa quinta-feira (13), em Cuiabá. No local do crime, a vítima estava com o abdômen aberto e com as mãos amarradas nas costas, o que segundo o perito foi um das cenas mais crueis que ela já viu em 12 anos de profissão.

“Pra eu me conter da emoção de ver uma menina de 16 anos com o abdômen aberto, mãos presas nas costas e asfixiada, é difícil. Eu tenho uma filha próxima dessa idade e senti um peso enorme do trabalho que a gente faz. De todas as situações que eu já cobri, essa foi uma das mais crueis e difíceis de processar”, contou Paoli.

A princípio, segundo avaliação prévia feita pela Politec no local do crime, a adolescente, que estava grávida de 9 meses, foi morta asfixiada e depois teve o abdômen aberto pelos criminosos para a retirada do bebê. Em seguida, ela foi jogada em uma cova rasa no quintal de uma residência no bairro Jardim Florianópolis, em Cuiabá.

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“O que deu para perceber é que ela foi asfixiada, muito provavelmente antes da abertura do abdômen para a retirada da criança. Ela estava com as mãos para trás, também amarradas. Havia a condição física dos pulsos estarem quebrados, sem ruptura externa, mas pela posição que estavam dava essa impressão”, explicou o perito.

Durante as investigações, quatro pessoas foram encaminhados à Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), onde prestaram depoimento por suspeita de envolvimento no crime. Um foi identificado como sendo o chefe de cozinha Christian Cebalho, que inclusive postou um vídeo da recém-nascida em suas redes sociais na quarta-feira (12), dia anterior ao crime, mas foi liberado na noite dessa quinta. Já Nataly Helen Martins Pereira, que confessou ter assassinado Emilly e alegou ter agido sozinha, permaneceu presa.

A vítima era moradora de Várzea Grande e havia saído de casa para buscar doações de roupas para filha. Contudo, ela não retornou à residência e foi dada como desaparecida desde então.

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A criança permanece sob acompanhamento médico no hospital, enquanto as diligências para esclarecer o crime estão em andamento.

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