Política
Max Russi cobra Alckmin e denuncia falhas da Energisa: “fornecimento precário trava crescimento”
Deputado exige que governo federal condicione renovação da concessão da Energisa a melhorias urgentes na rede elétrica de Mato Grosso
Parlamentar pressiona Alckmin por solução na crise de energia e alerta que falhas da Energisa afastam investidores de Mato Grosso
Durante a entrega da Zona de Processamento de Exportação (ZPE) em Cáceres, nesta sexta-feira (24), o deputado estadual Max Russi (PSB) fez um duro apelo ao presidente em exercício, Geraldo Alckmin (PSB), cobrando que o governo federal imponha condições rígidas à renovação da concessão da Energisa — empresa responsável pelo fornecimento de energia elétrica em Mato Grosso.
“Presidente Alckmin, quero encerrar minha fala fazendo um pedido importante por Cáceres e por todo o estado. O governo federal está conduzindo a renovação da concessão da energia elétrica, que valerá por mais trinta anos, e precisamos ter qualidade nesse serviço, já que ele é um investimento essencial para o nosso desenvolvimento”, afirmou Russi.
O parlamentar afirmou que o fornecimento precário de energia tem sido um dos principais obstáculos ao crescimento econômico de Mato Grosso, comprometendo a instalação de novas indústrias e a geração de empregos. Segundo ele, empresas interessadas em investir na ZPE de Cáceres deixaram de avançar em seus projetos por falta de infraestrutura energética confiável.
“A qualidade da entrega tem sido um dos grandes gargalos do nosso estado. Mato Grosso tem honrado o Brasil e ajudado a balança comercial, sendo campeão em produção de soja, milho, algodão e gado. Muita gente quer investir aqui, mas o fornecimento precário de energia tem travado o crescimento”, criticou.
Russi reforçou que a renovação da concessão da Energisa, prevista para decisão da Aneel até abril de 2026, deve estar condicionada a metas concretas de melhoria no sistema de distribuição.
Com constantes registros de apagões e oscilações na rede elétrica, a Assembleia Legislativa de Mato Grosso instalou, em setembro, uma Comissão Especial para acompanhar o processo de renovação e propor alternativas ao atual modelo de concessão.
Na última quinta-feira (23), uma audiência pública reuniu deputados, empresários e o diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Fernando Mosna, para discutir as principais falhas da Energisa e o impacto negativo sobre o setor produtivo estadual.
*Com informações de Olhar Direto
Política
ALMT inicia tramitação da LOA 2026 com audiência pública no dia 4 de novembro
CCJR designou grupo de pareceristas para análise técnica de constitucionalidade, legalidade e fundamentação do projeto de lei
A Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) inicia a tramitação do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) 2026, com a realização da primeira audiência pública no dia 4 de novembro, às 9h, na Sala de Reuniões das Comissões Deputada Sarita Baracat (Sala 226). A reunião será promovida pela Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR), e marca o início das discussões sobre a proposta encaminhada pelo Governo do Estado.
A Lei Orçamentária Anual (LOA) é uma das principais peças de planejamento do orçamento público, responsável por definir a previsão de receitas e a fixação das despesas do Estado para o exercício seguinte. O projeto foi entregue à Assembleia Legislativa no dia 30 de setembro, dentro do prazo constitucional estabelecido para o Poder Executivo, e lido em plenário no dia 8 de outubro, cumprindo as etapas iniciais do cronograma legislativo.
De acordo com o presidente da CCJR, deputado Eduardo Botelho, o projeto de lei nº 1576/2025 cumpriu a primeira pauta por cinco sessões ordinárias e chegou à comissão na última quinta-feira (23) e já está em análise técnica.
“Esse projeto trata da LOA, a Lei Orçamentária Anual de 2026. É um importante instrumento que será transformado em uma lei que vai disciplinar a arrecadação e os gastos de recursos públicos aqui no Estado de Mato Grosso em 2026. A previsão é de arrecadação de R$ 40 bilhões. Na CCJR, já foi designado um grupo de pareceristas para fazer a análise técnica em relação à constitucionalidade, à legalidade e à fundamentalidade deste projeto de lei. Nós teremos ainda, durante a tramitação, audiências públicas. É um momento em que você, cidadão, tem a oportunidade de interferir nas decisões do governo, de influenciar e dizer como o dinheiro público será gasto em 2026”, destacou Botelho.
A audiência pública da CCJR será a primeira de duas etapas de debate. Nela, serão discutidos os aspectos de legalidade e constitucionalidade do texto. Após essa fase, a comissão deve emitir parecer no dia 18 de novembro, antes da votação em primeira discussão, prevista para o dia 19 de novembro.
O processo segue com a abertura do prazo para apresentação de emendas em 24 de novembro. Já a segunda audiência pública, conduzida pela Comissão de Fiscalização e Acompanhamento da Execução Orçamentária (CFAEO), ocorrerá em 4 de dezembro, às 14h.
O parecer conjunto da CCJR e da CFAEO está previsto para o dia 16 de dezembro, seguido da votação em segunda discussão e redação final no dia 17 de dezembro, quando o projeto será encaminhado para sanção do Poder Executivo.
A realização das audiências públicas reforça o compromisso da Assembleia Legislativa com a transparência e a participação popular no processo de definição do orçamento público, que orientará a execução das políticas públicas e investimentos do Governo de Mato Grosso em 2026.
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