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“Precisamos punir pais e cuidadores”, alerta Júlio Campos sobre “adultização” de crianças nas redes

O deputado estadual se pronunciou sobre o tema na reunião da Comissão de Segurança Pública, nesta terça-feira (12)

O vice-presidente da Assembleia Legislativa afirmou que irá propor ações que fortaleçam a punição dos responsáveis legais, pais e familiares que exporem menores e crianças de forma indevida nas redes sociais.

Durante a reunião da Comissão de Segurança Pública, nesta terça-feira (12), o deputado Júlio Campos também defendeu a urgência de campanhas de conscientização sobre as consequências e impactos da “adultização” de crianças e adolescentes.

“É necessário criarmos leis e políticas públicas que protejam as crianças dos crimes que ocorrem no ambiente digital. Precisamos fazer leis mais duras para proibir essa prática. Todo Brasil está debatendo esse assunto que é a exposição das crianças com sexualidade absurdamente inadequada para o desenvolvimento natural”, afirmou Júlio Campos durante a reunião.

O deputado relembrou da importância de se envolver os cuidadores nesse debate. “E é preciso advertir que um dos grandes responsáveis por essa prática são os pais. Os responsáveis também devem se conscientizar da importância de monitorarem o que filhos, sobrinhos e netos estão vendo na internet. Muitos entregam o seu celular nas mãos de crianças para que estas usem toda as mídias sociais sem controle. A família também é responsável. Precisamos convocar as escolas para fazer essa educação digital tanto dos pais quanto das crianças”, afirma Júlio Campos.

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O debate sobre a “adultização” das crianças ganhou força após denúncias do youtuber Felipe Bressanim Pereira, o Felca. Em um vídeo de 50 minutos, com mais de 32 milhões de visualizações, Felipe Bressanim faz um compilado de denúncias sobre o abuso da imagem de crianças e como o algoritmo funciona para divulgar esse tipo de conteúdo.

Denúncias de exposição de crianças e adolescentes na internet estão entre os cinco tipos de violações mais denunciados ao Disque 100 (criado para denuncia de violações de Direitos Humanos). Um levantamento da Norton Cyber Security sobre esse tipo de violência, inclui casos de pedofilia, cyberbullying e pornografia infantil. Desde 2017, o Brasil se tornou o segundo país com o maior número de casos de crimes cibernéticos. A situação, envolvendo cerca de 62 milhões de pessoas, gerou prejuízos de aproximadamente 22 bi.

A Comissão de Segurança Pública e Comunitária da Assembleia Legislativa (ALMT) aprovou, nesta terça-feira (12) durante a quarta reunião ordinária, o Projeto de Lei 739/2025 que proíbe a emissão de licenças ou alvarás para eventos e shows que promovam a sexualização inadequada de crianças e adolescentes em território mato-grossenses. Além dessa proposta, os deputados aprovaram mais oito matérias que estavam na pauta.

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Alerta

Empresário casa com indígena de 13 anos e é acusado de estupro de vunerável pela “lei dos brancos”

Um empresário de 57 anos foi preso preventivamente nesta quarta-feira (24), em Aragarças, durante a Operação “Dabasa”, deflagrada pela Polícia Civil, para investigar um crime de estupro de vulnerável de uma adolescente indígena de 13 anos de idade.

O caso ganhou repercussão no dia 16 de agosto, quando policiais militares abordaram o empresário, que viajava na companhia da menor, com destino à cidade de Iporá (GO).

Indagado, ele respondeu que a jovem era sua esposa, com quem já convivia há cerca de um ano, no setor Bela Vista.

A adolescente pertencente à etnia Xavante, de uma aldeia localizada no município de Barra do Garças (MT), confirmou a versão e explicou que havia sido prometida em casamento e entregue ao acusado pela família, quando completou 12 anos, e esclareceu que a última relação sexual entre eles havia ocorrido, três dias antes da abordagem.

O Conselho Tutelar foi acionado para acompanhar a vítima, e o suspeito foi conduzido à Delegacia, porém, a autoridade policial plantonista entendeu que não havia situação de flagrante, uma vez que o crime de estupro é um delito instantâneo e não permanente, mas recomendou a instauração de inquérito policial, para a devida apuração dos fatos.

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O pai da adolescente foi ouvido e confirmou as informações preliminares, afirmando que conhecia o empresário, para quem prometeu entregar a filha quando ela completasse 12 anos, circunstância normal e cultural em sua tribo.

Ele ainda mencionou que a união foi autorizada pelo cacique, e informou que o investigado auxilia financeiramente toda a família, dando dinheiro e realizando aquisição de mantimentos e remédios.

Diante dos fatos, o delegado Fábio Marques, titular da Delegacia de Aragarças, que passou a presidir as investigações, representou pela prisão preventiva do suspeito, que foi autorizada pelo juízo criminal da Comarca, com manifestação favorável do Ministério Público.

Após ter sido preso e interrogado, o homem que estava acompanhado do seu advogado, permaneceu em silêncio, argumentando que se manifestará apenas em juízo.

Depois de ser submetido ao exame clínico cautelar, ele foi encaminhado para a unidade prisional do município, onde aguardará a audiência de custódia.

Segundo a Polícia Civil, as investigações continuam, pois além do crime de estupro de vulnerável, é possível a existência de outras infrações criminais, como tráfico de pessoas ou do favorecimento à prostituição, ou de outra forma de exploração sexual de crianças e adolescentes.

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O Operação recebeu o nome de “Dabasa”, que na língua Xavante significa “dote”.

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