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Brasil rejeita inclusão da Venezuela no Brics em reunião do bloco em Kazan

Brasil decidiu não apoiar a inclusão da Venezuela como país parceiro do Brics, que se prepara para sua 16ª reunião em Kazan, na Rússia. A lista de doze nações convidadas não inclui Caracas, mas conta com países como Cuba, Bolívia, Indonésia, Malásia, Uzbequistão, Cazaquistão, Tailândia, Nigéria, Turquia e Belarus.

A exclusão da Venezuela é considerada difícil de ser revertida, uma vez que houve um consenso nas reuniões preparatórias. O governo brasileiro não reconhece a administração de Nicolás Maduro, especialmente após as eleições que foram amplamente criticadas como fraudulentas.

Durante a reunião, um dos tópicos em pauta será a reforma do Conselho de Segurança da ONU, com Brasil, Índia e África do Sul se posicionando como candidatos a uma maior participação. A China, que tem liderado a expansão do Brics, agora demonstra uma postura mais cautelosa em relação ao crescimento do grupo, especialmente com a Turquia buscando papel mais significativo, buscando se tornar membro permanente. A situação no Oriente Médio será um dos principais assuntos discutidos, com críticas direcionadas a Israel. A questão da Ucrânia também será abordada, mas de maneira mais protocolar.

Apesar da ausência do presidente Lula, que será representado pelo chanceler Mauro Vieira, o Brasil avalia que os resultados da reunião podem ser considerados moderadamente positivos. O Brasil assumirá a presidência do Brics em 2025, o que representa uma oportunidade para o país influenciar as diretrizes do grupo.

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Fonte: JovemPan

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O inquérito sobre o suposto golpe será encaminhado à PGR na próxima segunda-feira (25/11)

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, enviará à Procuradoria-Geral da República (PGR) na próxima segunda-feira (25/11) o relatório final do inquérito que investiga a tentativa de golpe de Estado nas eleições de 2022. A informação foi confirmada pelo Metrópoles.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outras 36 pessoas foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa, conforme o inquérito conduzido pela Polícia Federal (PF). O relatório da investigação, que apura os acontecimentos após a derrota de Bolsonaro nas eleições de 2022, foi enviado ao STF na quinta-feira (21/11), ficando sob a responsabilidade do ministro Alexandre de Moraes, relator do caso.

Este indiciamento marca a primeira ação proveniente da conclusão do inquérito. O próximo passo será o envio do processo à PGR, que, sob a liderança de Paulo Gonet, avaliará as provas e decidirá se apresentará uma denúncia contra os investigados, ou se pedirá novas diligências. O parecer da PGR será encaminhado ao ministro Moraes.

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Fonte: Metropole

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