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Criança de 10 anos grava vídeo manuseando arma e envia para grupo de alunos de escola particular em Cuiabá

Um vídeo que circula entre pais e alunos de uma escola particular de Cuiabá tem causado preocupação. Nas imagens, obtidas com exclusividade pelo jornalista Arthur Garcia, um garoto de apenas 10 anos aparece manuseando uma pistola. Ao fundo, é possível ver um cofre, semelhante aos usados em clubes de tiro para o armazenamento de armas, o que levanta a suspeita de que o vídeo tenha sido gravado em um local desse tipo.

Segundo informações apuradas pela reportagem, os pais do menino seriam atiradores esportivos renomados, com inúmeros títulos em competições nacionais. Após gravar o vídeo, o garoto o enviou para o grupo de colegas da escola com a mensagem:

“Acho q eu não posso ficar louco um dia”.

O conteúdo rapidamente gerou alerta entre os pais dos alunos, preocupados com o contexto e a exposição do menor.

Nota da escola

A direção da instituição de ensino divulgou uma nota de esclarecimento nesta segunda-feira (13), informando que o vídeo não foi gravado nas dependências da escola. A nota afirma ainda que a direção manteve contato com os pais, que optaram, de forma espontânea, pelo afastamento do aluno.

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Bunker subterrâneo revela logística de guerra do garimpo em terra indígena em MT

Grupos armados montam estrutura de guerra em área indígena no oeste de Mato Grosso, com arsenal, internet via satélite e logística para sustentar a extração de ouro

Agentes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e da Polícia Federal (PF) localizaram um esconderijo subterrâneo usado por garimpeiros na Terra Indígena Sararé, no oeste de Mato Grosso. No local havia munições, equipamentos e mantimentos. A descoberta ocorreu durante a retira de invasores iniciada em agosto.

A medida reforça indícios de presença de facções e de armamento pesado na área.

O alçapão estava camuflado com folhas e lonas. Ao abrir a tampa de madeira, as equipes encontraram um bunker escavado no subsolo e uma estrutura de apoio que sustentaria a extração ilegal por longos períodos.

Segundo o coordenador de campo do Ibama, Hugo Loss, o padrão do material apreendido não é comum em ações de fiscalização ambiental. “Há munições e armamentos que não são usuais, o padrão é de grupos criminosos”, afirmou.

Na semana passada, fiscais foram recebidos a tiros de fuzil ao se aproximarem de uma área tomada por acampamentos. Os suspeitos fugiram pela mata e deixaram para trás um fuzil, carregadores, munições, celulares e um kit de internet via satélite.

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“Acreditamos que parte do grupo permaneça na área, as forças de segurança vão seguir fazendo incursões até localizá-los”, disse Loss.

Cinco homens seguem foragidos.

Com 67 mil hectares entre Pontes e Lacerda, Conquista d’Oeste e Vila Bela da Santíssima Trindade, a Sararé lidera a devastação associada ao ouro ilegal. Em três anos, o Ibama estima ao menos 3.373 hectares degradados. Em 2025, a terra indígena esteve no topo de alertas de garimpo. Após as primeiras semanas de operação, o total caiu de centenas por mês para menos de dez.

A logística dos grupos inclui terminais de internet via satélite, rádios e olheiros para antecipar a chegada das equipes. Em uma única frente, fiscais apreenderam cerca de 15 dispositivos. Escavadeiras são camufladas com lonas verdes e folhas de palmeira para driblar o reconhecimento aéreo. Motores e bombas d’água são enterrados em trincheiras. Acampamentos desfeitos por agentes acabam reocupados semanas depois.

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