Agro Notícias
Em reunião com a Aprosoja MT, Abiove afirma fim da moratória da soja no estado
Audiência foi realizada no Palácio Paiaguás com o Governador de Mato Grosso
A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (ABIOVE) afirmou nesta terça-feira (17.12) em reunião no Palácio Paiaguás, junto à Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) e o governador Mauro Mendes (União), que a Lei Estadual nº 12709/2024 impossibilita a continuidade da lista da Moratória da Soja e de qualquer outra medida restritiva que não observe a legislação brasileira.
“A ABIOVE vem recomendando aos seus associados para observarem as regras da lei n° 12.709 de 2024 e do Código Florestal, sem criar restrições ou lista na aquisição de soja produzida de acordo com os limites da restrição ambiental brasileira”, disse André Nassar, Presidente Executivo na ABIOVE.
A ação foi realizada após pressão dos produtores, por meio da Aprosoja Mato Grosso, que exigiram o fim das restrições, que atingiam principalmente os produtores que seguem o Código Florestal Brasileiro. O presidente da Aprosoja MT, Lucas Costa Beber, comemorou.
“Temos agora essa garantia do fim da moratória e vamos participar da elaboração no decreto, da regulamentação, justamente para que não fique nenhuma brecha e que, de fato, a legislação ambiental mais rigorosa do mundo, o nosso Código Florestal, seja respeitado e não haja restrição aos produtores que o respeitem”, disse Lucas Costa Beber.
Durante a audiência, o governador Mauro Mendes (União), também se comprometeu a elaborar um decreto que oficializa o fim das restrições impostas pela Moratória aos produtores mato-grossenses. “Estamos aqui neste momento, reunidos com a Aprosoja MT, a Assembleia Legislativa, com os produtores e o chefe da Casa Civil, discutindo essa lei que vetou os incentivos fiscais para empresas que praticarem moratória aqui no Estado de Mato Grosso, que é uma exigência muito acima, que desrespeita o Código Florestal Brasileiro, a lei brasileira. Que fique claro que a lei aprovada pela Assembleia Legislativa atingiu o objetivo. Não haverá, em Mato Grosso, nenhuma exigência, nenhuma lista que não respeite única e exclusivamente aquilo que está no Código Florestal Brasileiro”, completou Mauro Mendes.
Com a previsão de um decreto sem brechas, o presidente da Aprosoja MT aproveitou para agradecer aos deputados estaduais da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), em especial ao autor da lei, deputado Gilberto Cattani (PL) e à deputada Janaina Riva (MDB) e do deputado Dilmar Dal Bosco (União) pela atuação em prol dos produtores. Além do empenho da Associação Matogrossense dos Municipios (AMM) e da União das Câmaras Municipais do Estado de Mato Grosso (UCMMAT).
Agora, a Aprosoja Mato Grosso aguarda agora a elaboração e publicação do decreto.
Agro Notícias
Top 20 cidades do agronegócio no Brasil: Descubra quem lidera a produção nacional
O agronegócio é uma peça crucial para a economia brasileira, influenciando tanto o desenvolvimento local quanto nacional. Vários municípios têm emergido como alicerces desse setor, impulsionando o Brasil como um dos líderes mundiais em agricultura e pecuária. Entre esses municípios, destacam-se cidades nos estados de Mato Grosso, Goiás e Bahia, que têm mostrado um crescimento impressionante em suas atividades agropecuárias.
Mato Grosso traduz essa realidade com maestria ao abrigar várias cidades que figuram entre as mais prósperas no agronegócio. A pujança econômica do estado, baseada em grandes produções de soja, milho e algodão, exemplifica o potencial agrícola brasileiro. Assim, Mato Grosso não só lidera em termos de faturamento como também serve como modelo de eficiência e inovação.
Quais municípios se destacam no agronegócio de Mato Grosso?
No cenário do agronegócio de Mato Grosso, Sorriso se sobressai como a “capital nacional do agronegócio”, com um faturamento expressivo de R$ 8,31 bilhões. Além de Sorriso, outras cidades como Sapezal e Campo Novo dos Parecis também têm desempenhos impressionantes, combinando tecnologia agrícola avançada com grandes rendimentos.
Nova Ubiratã e Nova Mutum são exemplos notáveis de crescimento e inovação, superando R$ 5 bilhões em faturamento ao produzir principalmente soja e milho. Essas cidades, com investimentos contínuos em tecnologia e infraestrutura, contribuem para a consolidação de Mato Grosso como líder no setor agrícola.
Qual é a influência de Goiás e Bahia no agronegócio brasileiro?
Goiás e Bahia também têm papéis significativos na estrutura do agronegócio brasileiro. Em Goiás, cidades como Rio Verde, Jataí e Cristalina são referências em integração de lavoura e pecuária. Cristalina, por exemplo, é renomada por sua agricultura irrigada e uso de tecnologia de ponta.
Na Bahia, municípios como São Desidério e Formosa do Rio Preto destacam-se por suas robustas produções de soja e algodão. Esses locais têm contribuído enormemente para o fortalecimento da agricultura brasileira, ampliando sua presença nos mercados nacional e internacional.
Outras regiões e seu impacto no agronegócio
Além de Mato Grosso, Goiás e Bahia, outros estados como Mato Grosso do Sul também abrigam cidades participantes do boom do agronegócio. Maracaju e Querência estão entre os municípios que têm apresentado um desempenho favorável, impulsionados por inovação tecnológica e práticas agrícolas modernas.
Municípios como Primavera do Leste e Paranatinga também exemplificam inovações no setor, contribuindo significativamente para o valor total da produção agrícola nacional, que alcançou R$ 814,5 bilhões em 2023. Desta forma, o agronegócio continua a desempenhar um papel vital na economia brasileira, alavancando o desenvolvimento socioeconômico e tecnológico do país.
Os 20 municípios mais ricos do agronegócio no Brasil
- Sorriso (MT) – R$ 8,313 bilhões
- São Desidério (BA) – R$ 7,789 bilhões
- Sapezal (MT) – R$ 7,544 bilhões
- Campo Novo do Parecis (MT) – R$ 7,157 bilhões
- Rio Verde (GO) – R$ 6,923 bilhões
- Diamantino (MT) – R$ 5,905 bilhões
- Formosa do Rio Preto (BA) – R$ 5,789 bilhões
- Nova Ubiratã (MT) – R$ 5,463 bilhões
- Nova Mutum (MT) – R$ 5,380 bilhões
- Jataí (GO) – R$ 4,839 bilhões
- Cristalina (GO) – R$ 4,830 bilhões
- Maracaju (MS) – R$ 4,335 bilhões
- Querência (MT) – R$ 4,203 bilhões
- Primavera do Leste (MT) – R$ 4,078 bilhões
- Paranatinga (MT) – R$ 3,963 bilhões
- Campo Verde (MT) – R$ 3,810 bilhões
- Campos de Júlio (MT) – R$ 3,782 bilhões
- Brasnorte (MT) – R$ 3,680 bilhões
- São Félix do Araguaia (MT) – R$ 3,627 bilhões
- Lucas do Rio Verde (MT) – R$ 3,615 bilhões
Os dados mencionados refletem a diversidade e a força do agronegócio brasileiro, onde cada município tem sua contribuição única para a economia do país. Com isso, o Brasil continua a ser um dos líderes em produção agrícola mundial, com inovações e desenvolvimentos que afetam positivamente tanto os mercados locais quanto globais.
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