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Preços do milho sobem no Brasil apesar de cenário internacional desfavorável

Os preços do milho continuam a subir no mercado brasileiro, desafiando a tendência de queda observada no cenário internacional. De acordo com o mais recente levantamento realizado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), essa recuperação nos preços internos é sustentada por uma combinação de fatores econômicos, entre os quais se destacam a valorização do dólar frente ao real e a estratégia de retração adotada por vendedores no mercado nacional. Essa situação tem gerado um ambiente de negócios que contrasta fortemente com o observado no ano passado, quando a demanda externa pelo cereal brasileiro era significativamente mais robusta.

Enquanto o mercado internacional de milho enfrenta uma diminuição nos preços devido à abundante oferta global e à menor demanda, o Brasil segue uma trajetória contrária. As cotações internas do milho continuam a crescer, impulsionadas por condições específicas que diferem do contexto global. O dólar fortalecido é um dos principais agentes dessa divergência, pois aumenta a paridade de exportação e torna os grãos brasileiros mais competitivos no mercado externo. Assim, mesmo com a demanda externa abaixo dos níveis observados em 2023, a expectativa de um aumento no interesse por parte dos compradores internacionais está elevando as cotações no Brasil.

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Segundo os pesquisadores do Cepea, a taxa de câmbio atual favorece a exportação do milho, aumentando o interesse dos traders em movimentar estoques através dos portos brasileiros. Esta dinâmica se reflete em um mercado interno onde a paridade de exportação se torna um fator preponderante na formação dos preços, ao mesmo tempo em que força os vendedores locais a adotar uma postura estratégica de retenção, aguardando melhores condições para maximizar seus ganhos.

Fonte: PowerMix

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MT promove carne bovina em feiras internacionais na Bolívia e no Peru


Mato Grosso começa a divulgar, a partir desta sexta-feira (19), a carne bovina produzida no estado em duas importantes feiras internacionais, na Bolívia e no Peru. Entre as ações programadas estão reuniões com potenciais importadores da proteína animal e a promoção dos benefícios de ampliar o comércio com os dois países.

O Instituto Mato-grossense da Carne (Imac), em parceria com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), Sebrae e Invest MT, lidera a participação do estado, destacando a qualidade, a sustentabilidade e o potencial de Mato Grosso no mercado internacional de carnes.

Na Bolívia, o destaque é a ExpoCruz, realizada em Santa Cruz de la Sierra, o maior evento multissetorial da América Latina. A feira funciona como uma plataforma estratégica para empresas que buscam acesso a mercados internacionais, além de permitir promoção institucional e fortalecimento de redes comerciais em toda a região latino-americana.

Para a Bolívia, Mato Grosso já exportou, em 2025, 47 toneladas de carnes desossadas de bovinos e 287 toneladas de outros sebos bovinos, gerando uma receita superior a US$ 582 mil.

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“A participação do Instituto Mato-grossense da Carne na ExpoCruz é estratégica para ampliar a presença da nossa carne em mercados internacionais. A Bolívia tem se mostrado um parceiro comercial cada vez mais relevante e estar presente em uma das maiores feiras multissetoriais da América Latina fortalece a imagem de Mato Grosso como referência em qualidade, sustentabilidade e segurança alimentar”, afirma Henrique Prado Olvido de Miranda, diretor administrativo-financeiro do Imac.

No Peru, a participação ocorre entre os dias 24 e 26 de setembro, na Expoalimentaria, em Santiago de Surco, considerada a feira mais importante de alimentos e bebidas da América Latina. O evento funciona como um palco de negócios e ponto de encontro para os principais operadores da distribuição, do varejo, do setor horeca (hospitalidade, alimentação fora do lar e serviços de catering), além de canais especializados nos mercados nacional e internacional.

Para o mercado peruano, 10 indústrias frigoríficas de Mato Grosso estão habilitadas, tendo exportado 140 toneladas de miudezas bovinas neste ano, gerando uma receita de US$ 257,4 mil.

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“A participação na Expoalimentaria é uma oportunidade estratégica para o setor, diante de um mercado competitivo e consolidado pelo Brasil. Trata-se de uma oportunidade para reforçarmos junto ao consumidor e à indústria local que nosso sistema de produção é referência em atributos socioambientais, com grande capacidade de abastecimento e qualidade superior. Nossa carne reúne diferenciais que atendem aos mais exigentes padrões internacionais, destacando-se pela maciez, sabor intenso e suculência”, ressalta Henrique Miranda.

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