Agro Notícias
Custo de produção de milho em Mato Grosso tem nova alta devido a valorização do câmbio
O IMEA – Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária – divulgou os custos de produção do milho de alta tecnologia referentes ao mês de maio para a safra 2019/20 em Mato Grosso que alcançou os R$ 2.724,21/hectares, evidenciando um aumento de 0,15% ante a divulgação do mês anterior.
“A alta se deve à valorização de 2,7% no câmbio em maio, impactando principalmente os insumos cotados em dólar. Dentre os componentes que foram afetados portal elevação, os defensivos se destacaram com incremento de 2,43%. Por outro lado, os macronutrientes reduziram 1,28%, em decorrência da baixa na demanda dos Estados Unidos, que estão com problemas na semeadura de grãos”, aponta.
“Além disso, o preço do frete para fertilizantes também reduziu em maio, beneficiado pela maior disponibilidade de caminhões nesse período. Diante disso, o produtor precisa se atentar às oportunidades para comprar os insumos para a safra 19/20”, conclui o instituto.
Só Notícias
Agro Notícias
Irregularidade das chuvas compromete desenvolvimento da soja e acende alerta para o milho em Mato Grosso
Produtores enfrentam déficit hídrico e calor intenso, com risco de redução da janela de plantio da safrinha
A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) emitiu um alerta sobre as condições climáticas adversas que têm afetado a safra 2025/26 no estado. Apesar do avanço do plantio em algumas regiões, a irregularidade das chuvas, o calor acima da média e o déficit hídrico estão dificultando o desenvolvimento das lavouras de soja e podem comprometer o calendário do milho de segunda safra.
Déficit hídrico se espalha por diversas regiões do estado
Segundo o presidente da Aprosoja-MT, Lucas Costa Beber, a falta de regularidade das chuvas é um problema que atinge diferentes polos produtores do estado. Municípios como Sorriso, Diamantino, Lucas do Rio Verde, Colíder e Campo Verde enfrentam o mesmo cenário: lavouras travadas e interrupções no plantio devido à escassez de umidade no solo.
“Este ano a chuva não está sobrando, vem a conta-gotas. O produtor planta acreditando que vai firmar, mas logo precisa parar. A soja germina mal, com estande irregular e plantas de porte reduzido. É um ano totalmente diferente”, destacou Beber.
O dirigente ressalta que a preocupação vai além da soja. O atraso no plantio também afeta o milho safrinha, que pode ter a janela de semeadura reduzida se o cenário climático não mudar nas próximas semanas.
Lavouras apresentam estresse hídrico e baixo desenvolvimento
Mesmo nas regiões mais adiantadas, o quadro não é animador. Em Sorriso, por exemplo, onde cerca de 85% da área já estava plantada na última semana, produtores relatam estresse hídrico e calor excessivo nas plantas, que têm apresentado crescimento limitado e folhas menores.
“Há relatos de replantio, embora em pequena escala. O produtor precisa calcular bem o risco, pois cada replantio representa um custo médio de 10 sacas por hectare, além de atrasar ainda mais o cronograma da safrinha”, reforça Beber.
Campo Verde confirma perdas no desenvolvimento da soja
Em Campo Verde, o delegado coordenador do núcleo da Aprosoja, Rafael Marsaro, relata que o cenário é igualmente desafiador.
“Plantamos com a umidade das chuvas de setembro, mas ficamos 15 dias sem precipitação. A soja de 30 dias está com crescimento muito abaixo do esperado. O solo está seco e não retém umidade. O plantio segue, mas a produtividade está em risco”, explica.
Marsaro ressalta ainda que a janela do algodão já foi perdida e a do milho começa a ficar comprometida. Ele destaca que, embora os dados oficiais mostrem avanço no plantio, o desenvolvimento das lavouras não reflete esses números.
“Os dados mostram áreas plantadas, mas muitas lavouras estão com crescimento limitado ou ainda germinando. Aqui, estamos esperando que as chuvas previstas para a próxima semana se confirmem. A produtividade da soja já está comprometida, e o milho pode ser o próximo a sofrer”, afirmou o produtor.
Custos elevados e crédito restrito agravam cenário
Além dos desafios climáticos, os produtores enfrentam altos custos de produção e dificuldade de acesso ao crédito rural, o que aumenta a pressão sobre o setor neste início de safra.
A Aprosoja-MT segue monitorando as condições climáticas e o andamento do plantio em todas as regiões do estado. A entidade reforça o compromisso de buscar soluções e políticas públicas que ajudem a mitigar os impactos do clima e garantir segurança ao produtor mato-grossense.
Fonte: Portal do Agronegócio
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