Agro Notícias
Sorriso é a segunda cidade com mais compradores de imóveis fora de Mato Grosso
A cidade de Sorriso, no Mato Grosso, tem se consolidado como um celeiro de investidores do mercado imobiliário. Impulsionados pelo agronegócio e uma economia em constante ascensão, além de fortalecer o mercado local, os sorrisenses estão a cada dia investindo mais no mercado imobiliário, e, não só isso, expandindo suas aquisições além das fronteiras do estado.
A busca cada vez mais evidente por uma segunda moradia em destinos cobiçados como Santa Catarina, Rio Grande do Sul e até regiões turísticas no Nordeste brasileiro tem seus motivos. De acordo com Tiago Borba, que e CEO de uma empresa do ramo Imobiliário, esse movimento tem sido encarado como um reflexo positivo do amadurecimento dos empresários.
“O primeiro passo geralmente é a consolidação do negócio próprio, permitindo o crescimento contínuo. O segundo estágio é o investimento em qualidade de vida, o que envolve melhorar as condições locais para a família. Já a terceira etapa desse processo de amadurecimento é a busca por experiências, como viagens e lazer. Por fim, o empresário sorrisense começa a investir em uma segunda moradia, que nos últimos anos tem sido mais comum fora de sua cidade atual, com foco no descanso e bem-estar, além da valorização patrimonial”, comenta o especialista.
Para se ter uma ideia, segundo o Gerente Comercial da Embraed, uma das maiores construtoras de luxo atuantes em Balneário Camboriú em Santa Catarina, Davi Tamanini, o estado do Mato Grosso desponta como o maior mercado fora da região Sul.
“Surpreendentemente, os mato-grossenses representam 12% das vendas da empresa, e desse percentual, Sorriso é responsável por 30% dessas negociações. Esses números refletem o crescente interesse dos empresários sorrisenses em adquirir essa segunda moradia em destinos de alta valorização”, comenta o executivo.
Além de Balneário Camboriú (SC), que vem sendo uma escolha recorrente por sua infraestrutura sofisticada e pelo título de ‘Dubai brasileira’, regiões como a Serra Gaúcha no Rio Grande do Sul, que tem atraído investidores pelo seu apelo turístico e clima mais ameno e João Pessoa, na Paraíba, pela qualidade de vida e pela localização privilegiada no Nordeste brasileiro, estão na lista de preferência, principalmente pelo potencial de valorização a longo prazo.
Tiago lembra, também, que um dos aspectos que têm potencializado de forma considerável o crescimento na busca por imóveis fora do Mato Grosso tem sido a forte influência da nova geração, tanto de familiares, quanto de empresários.
Para ele, principalmente os sucessores, que normalmente estão mais conectados ao cenário global e às tendências de mercado, têm sido essenciais para essa diversificação de investimentos, impulsionando os pais a considerarem opções em outras regiões além da fronteira do Estado.
Ainda de acordo com ele, a expectativa é que esse crescimento se acentue ainda mais nos próximos anos. “Esse movimento reforça que essa diversificação de investimentos levando em consideração aspectos como rentabilidade e segurança, já tem se tornado uma realidade na região. E a tendência é que isso se intensifique ainda mais nos próximos anos”, finaliza Tiago.
Fonte: JKNoticias


Agro Notícias
Máquinas agrícolas e mais de 72 mil kg de soja são apreendidos em operação contra desmatamento ilegal em MT
De fevereiro até agora, o Ibama fiscalizou 12 mil hectares no Norte de Mato Grosso e aplicou mais de R$ 67 milhões em multas.
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) cumpre, de fevereiro até agora, uma operação de fiscalização em áreas desmatadas ilegalmente na Região Norte de Mato Grosso. A ação, até a publicação desta reportagem, já tinha resultado na apreensão de 27 máquinas agrícolas e 72 mil quilos de soja, além da aplicação de R$ 67 milhões em multas.
De acordo com informações do Ibama, a fiscalização ocorreu em diversas propriedades localizadas nos municípios de Cláudia, Ipiranga do Norte, Feliz Natal, União do Sul e Nova Ubiratã.
Em Cláudia, agentes do Ibama flagraram o início da colheita de soja em uma fazenda que está embargada há quase 10 anos por desmatamento ilegal. Seis colheitadeiras foram apreendidas no local.
Em Ipiranga do Norte, uma fazenda com 1,2 mil hectares desmatados sem autorização continuava em atividade mesmo com embargo de 14 anos. Sete máquinas e 72 mil quilos de soja armazenados foram apreendidos na propriedade.
Durante um sobrevoo em Feliz Natal, os fiscais identificaram três áreas embargadas, sendo que uma delas estava arrendada para terceiros.
📋Fiscalização intensificada
De fevereiro até agora, o Ibama fiscalizou 12 mil hectares no Norte de Mato Grosso. O diretor de Proteção Ambiental do Ibama, Jair Schmitt, explicou que as ações têm o objetivo de impedir o uso de terras desmatadas ilegalmente e promover a recuperação ambiental.
“Quando você faz, lavra um termo de embargo, aquela área fica impedida de ser utilizada e a ideia é justamente promover a recuperação ambiental daquele espaço desmatado ilegalmente”, afirmou.
Segundo ele, as infrações encontradas durante a operação variam em gravidade, mas todas representam impactos ambientais significativos. Ele destacou que muitos produtores desmataram além do permitido, enquanto outros sequer buscaram autorização para a supressão da vegetação.
“Há casos de desmatamento que extrapolaram a área de reserva legal prevista em lei. Também tem casos que talvez o produtor até pudesse requerer obter uma autorização de supressão da vegetação, mas não fez, então, ele desmatou sem autorização”, pontuou.
🚇Impacto para o setor produtivo
De acordo com informações da operação, os grãos apreendidos serão destinados a programas sociais, enquanto os maquinários confiscados serão encaminhados à Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Esta é a primeira operação do Ibama focada na fiscalização de lavouras em áreas desmatadas ilegalmente. As ações começaram por Mato Grosso devido aos altos índices de destruição da floresta. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o estado teve 127 mil hectares desmatados em 2024 — uma área maior que a cidade do Rio de Janeiro.
O agricultor Jadir Taffarel, que cultiva milho em Sinop, defendeu a importância do cumprimento das leis ambientais.
“Uma área ilegal você não consegue vender a produção, não consegue financiamento. E têm muitos países que exigem que seja correto, eles fazem a rastreabilidade dos produtos para saber de onde veio”, contou.
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