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Clima melhora, mas semeadura da safra 2024/25 em Mato Grosso segue em ritmo lento

Na última semana, Mato Grosso registrou volumes de chuva levemente superiores aos da semana anterior, mas ainda insuficientes para garantir a umidade adequada ao cultivo da safra 2024/25 em grande parte do estado. Segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), até sexta-feira, 4 de outubro, apenas 2,09% das áreas previstas para a safra 2024/25 haviam sido semeadas.

Esse avanço, embora tenha representado uma melhora de 1,56 pontos percentuais (p.p.) em relação à semana anterior, permanece 12,16 p.p. abaixo do ritmo observado no mesmo período de 2023 e 7,38 p.p. inferior à média dos últimos cinco anos.

A falta de umidade suficiente tem sido um dos principais fatores limitantes para o progresso da semeadura no estado. Produtores de várias regiões, preocupados com o impacto na segunda safra, decidiram arriscar a semeadura “no pó” — ou seja, plantando sem a garantia de condições ideais de umidade, conforme informantes do Imea.

A região Médio-Norte apresentou o maior percentual de áreas semeadas, com 3,33% do total, enquanto a região Nordeste teve o menor desempenho, com apenas 0,27%. Apesar da melhora nas chuvas, o ritmo geral do plantio ainda é considerado lento, e os produtores continuam atentos às condições climáticas para acelerar os trabalhos nos próximos dias.

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Fonte: PowerMix

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Nova indústria fortalece o setor agropecuário e amplia oportunidades em Mato Grosso

Nova Mutum, no estado de Mato Grosso, recebeu um importante investimento voltado para o aproveitamento das potencialidades do agronegócio, com foco no setor do algodão. A inauguração de uma nova unidade industrial na cidade representa um marco no processo de transformação do caroço de algodão em produtos de alto valor agregado, como óleo comestível, margarinas e insumos para nutrição animal.

Com capacidade para processar até 216 mil toneladas de caroço de algodão anualmente, a planta posiciona o estado como um líder na agroindústria brasileira. O projeto, que criará mais de 150 empregos diretos e 600 indiretos, fortalece toda a cadeia produtiva e aproveita a proximidade com a matéria-prima, dado que Mato Grosso é um dos maiores produtores de algodão do país.

A unidade industrial da Icofort Agroindustrial S/A, empresa cearense com filiais em Luiz Eduardo Magalhães e Juazeiro, na Bahia, é a primeira fora do Nordeste. Ela produzirá alimentos como óleos e margarinas, além de ingredientes para nutrição animal, como farelo e torta de algodão.

A instalação da nova indústria é resultado de uma colaboração entre os setores público e privado, com apoio de incentivos fiscais, como o diferimento do ICMS para operações internas com óleo bruto de algodão, aprovado pelo Conselho Deliberativo dos Programas de Desenvolvimento de Mato Grosso (Condeprodemat).

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Segundo Silvio Rangel, presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), “O investimento em Nova Mutum é um exemplo claro de como a agroindústria pode mudar a realidade econômica e social do estado, promovendo o fortalecimento da cadeia produtiva do algodão e gerando desenvolvimento sustentável e emprego.”

A prefeitura de Nova Mutum, junto com o Senai Mato Grosso, também investiu em capacitação profissional para atender às demandas da indústria. O diretor regional do Senai MT ressaltou a importância dessa parceria para formar uma mão de obra qualificada que atenderá a indústria moderna e tecnológica da região.

A localização estratégica de Nova Mutum, no corredor logístico da BR-163, aliada à hospitalidade local, foi um fator decisivo para atrair o investimento. O secretário de Desenvolvimento de Mato Grosso, César Miranda, destacou a segurança jurídica e os incentivos fiscais oferecidos pelo estado, que tornam a região um polo atraente para grandes projetos industriais.

“Projetos como esse consolidam Mato Grosso como um dos principais centros da agroindústria no Brasil, beneficiando a população com empregos e oportunidades, além de fortalecer a nossa economia e o papel estratégico do estado no cenário nacional”, afirmou Miranda.

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A instalação dessa nova planta é uma prova do potencial transformador do agronegócio, demonstrando como a combinação de cultivo, tecnologia e logística pode agregar valor a recursos naturais, colocando Mato Grosso em destaque como referência em inovação e sustentabilidade na agroindústria.

Fonte: CenarioMT

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