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Agronegócio renegocia dívidas superiores a R$ 300 milhões por meio de câmara de mediação em MT

O Grupo Manso, que atua no setor agropecuário em Mato Grosso, apresentou uma estratégia para renegociação de dívidas que ainda não venceram. A empresa implementou um plano de repactuação que inclui tanto credores concursais quanto extraconcursais. Os acordos serão formalizados por meio de uma câmara de mediação privada, além de outra parte sendo conduzida por meio de recuperação judicial.

A recuperação judicial, que foi aprovada na quarta-feira (18) pela juíza Giovana Pasqual de Mello da 4ª Vara Cível da Comarca de Sinop/MT, atenderá aos credores concursais. Paralelamente, a câmara de mediação destinada aos credores extraconcursais também já está em funcionamento. A avaliação do grupo é que essas medidas antecipadas proporcionam maior segurança e tranquilidade para o pagamento de sua dívida de R$ 324 milhões com bancos e fornecedores.

O grupo, de origem familiar e com operações concentradas na região Norte de Mato Grosso, especialmente em Peixoto de Azevedo/MT, enfrenta desafios desde 2022. A queda nos preços das commodities, o aumento nos custos de lavouras, e os altos juros de créditos bancários são alguns dos fatores que contribuem para a crise. Além disso, prejuízos financeiros foram causados por calotes de empresas que entraram em falência sem quitar seus débitos com o grupo.

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“Mesmo diante de todas essas dificuldades, o Grupo Manso mantém seus compromissos financeiros com credores e funcionários rigorosamente em dia”, afirma em nota. Com a recuperação judicial e a câmara de mediação, a companhia busca promover uma reestruturação financeira preventiva, garantindo a continuidade de operações saudáveis e o pagamento regular de todos os débitos.

Atualmente, o Grupo Manso opera em uma área de aproximadamente 9 mil hectares, dedicada exclusivamente ao plantio de soja durante a safra. Durante a safrinha, a área é dividida em 3 mil hectares para algodão, 3 mil hectares para milho, e cerca de 1.500 hectares para feijão e outras culturas agrícolas. O grupo é liderado pelo produtor rural Sidnei Manso, natural de Osvaldo Cruz/SP, e filho de pequenos agricultores.

Fonte: PowerMix

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Top 20 cidades do agronegócio no Brasil: Descubra quem lidera a produção nacional

O agronegócio é uma peça crucial para a economia brasileira, influenciando tanto o desenvolvimento local quanto nacional. Vários municípios têm emergido como alicerces desse setor, impulsionando o Brasil como um dos líderes mundiais em agricultura e pecuária. Entre esses municípios, destacam-se cidades nos estados de Mato Grosso, Goiás e Bahia, que têm mostrado um crescimento impressionante em suas atividades agropecuárias.

Mato Grosso traduz essa realidade com maestria ao abrigar várias cidades que figuram entre as mais prósperas no agronegócio. A pujança econômica do estado, baseada em grandes produções de soja, milho e algodão, exemplifica o potencial agrícola brasileiro. Assim, Mato Grosso não só lidera em termos de faturamento como também serve como modelo de eficiência e inovação.

Quais municípios se destacam no agronegócio de Mato Grosso?

No cenário do agronegócio de Mato Grosso, Sorriso se sobressai como a “capital nacional do agronegócio”, com um faturamento expressivo de R$ 8,31 bilhões. Além de Sorriso, outras cidades como Sapezal e Campo Novo dos Parecis também têm desempenhos impressionantes, combinando tecnologia agrícola avançada com grandes rendimentos.

Nova Ubiratã e Nova Mutum são exemplos notáveis de crescimento e inovação, superando R$ 5 bilhões em faturamento ao produzir principalmente soja e milho. Essas cidades, com investimentos contínuos em tecnologia e infraestrutura, contribuem para a consolidação de Mato Grosso como líder no setor agrícola.

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Qual é a influência de Goiás e Bahia no agronegócio brasileiro?

Goiás e Bahia também têm papéis significativos na estrutura do agronegócio brasileiro. Em Goiás, cidades como Rio Verde, Jataí e Cristalina são referências em integração de lavoura e pecuária. Cristalina, por exemplo, é renomada por sua agricultura irrigada e uso de tecnologia de ponta.

Na Bahia, municípios como São Desidério e Formosa do Rio Preto destacam-se por suas robustas produções de soja e algodão. Esses locais têm contribuído enormemente para o fortalecimento da agricultura brasileira, ampliando sua presença nos mercados nacional e internacional.

Outras regiões e seu impacto no agronegócio

Além de Mato Grosso, Goiás e Bahia, outros estados como Mato Grosso do Sul também abrigam cidades participantes do boom do agronegócio. Maracaju e Querência estão entre os municípios que têm apresentado um desempenho favorável, impulsionados por inovação tecnológica e práticas agrícolas modernas.

Municípios como Primavera do Leste e Paranatinga também exemplificam inovações no setor, contribuindo significativamente para o valor total da produção agrícola nacional, que alcançou R$ 814,5 bilhões em 2023. Desta forma, o agronegócio continua a desempenhar um papel vital na economia brasileira, alavancando o desenvolvimento socioeconômico e tecnológico do país.

Os 20 municípios mais ricos do agronegócio no Brasil

  1. Sorriso (MT) – R$ 8,313 bilhões
  2. São Desidério (BA) – R$ 7,789 bilhões
  3. Sapezal (MT) – R$ 7,544 bilhões
  4. Campo Novo do Parecis (MT) – R$ 7,157 bilhões
  5. Rio Verde (GO) – R$ 6,923 bilhões
  6. Diamantino (MT) – R$ 5,905 bilhões
  7. Formosa do Rio Preto (BA) – R$ 5,789 bilhões
  8. Nova Ubiratã (MT) – R$ 5,463 bilhões
  9. Nova Mutum (MT) – R$ 5,380 bilhões
  10. Jataí (GO) – R$ 4,839 bilhões
  11. Cristalina (GO) – R$ 4,830 bilhões
  12. Maracaju (MS) – R$ 4,335 bilhões
  13. Querência (MT) – R$ 4,203 bilhões
  14. Primavera do Leste (MT) – R$ 4,078 bilhões
  15. Paranatinga (MT) – R$ 3,963 bilhões
  16. Campo Verde (MT) – R$ 3,810 bilhões
  17. Campos de Júlio (MT) – R$ 3,782 bilhões
  18. Brasnorte (MT) – R$ 3,680 bilhões
  19. São Félix do Araguaia (MT) – R$ 3,627 bilhões
  20. Lucas do Rio Verde (MT) – R$ 3,615 bilhões
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Os dados mencionados refletem a diversidade e a força do agronegócio brasileiro, onde cada município tem sua contribuição única para a economia do país. Com isso, o Brasil continua a ser um dos líderes em produção agrícola mundial, com inovações e desenvolvimentos que afetam positivamente tanto os mercados locais quanto globais.

 

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