Saúde
Aplicativo E-saúdeSP é destaque em evento na Suíça

O aplicativo e-saúdeSP, da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de São Paulo , foi selecionado como um dos destaques do AI4HealthyCities 2022 (Inteligência Artificial para Cidades Saudáveis 2022), evento que está acontecendo nessa terceira semana de junho, na cidade de Zurique, na Suíça. A saúde paulistana é representada pelo médico Marcelo Itiro Takano, coordenador-geral do Programa Avança Saúde SP, que faz apresentação com o tema “Reduzindo as Desigualdades de Saúde nas Cidades”.
O evento questiona “Como as cidades podem usar dados e Inteligência Artificial para promover a saúde urbana e a equidade em saúde?”. A partir dessa proposta, prevê uma série de workshops com o objetivo de promover a troca de experiências de sucesso na área de inovações digitais aplicadas à saúde. Considerada pioneira pelos organizadores do evento, a cidade de São Paulo, junto com Quebec, no Canadá, inspiraram os trabalhos, que pretendem “divulgar e disseminar o conhecimento acerca de soluções inovadoras para melhorar a saúde de populações urbanas”, de acordo com os organizadores. Participam também representantes de Portugal, Estados Unidos, França e Inglaterra.
O reconhecimento coincide com o marco de três anos do programa, no próximo dia 19 de junho. O e-saúdeSP integra dados clínicos dos pacientes da rede pública, que por meio do aplicativo, podem ter acesso ao prontuário eletrônico, ao passaporte digital da vacina contra a Covid-19, ao cartão virtual do Sistema Único de Saúde (SUS), à telemedicina e a outros recursos. O app alcançou recentemente dez milhões de acessos e dois milhões de usuários cadastrados. “O aplicativo facilita a vida dos usuários do serviço público de saúde, dando aos cidadãos uma plataforma moderna e prática para que se organizem e sejam protagonistas de seu histórico de saúde”, destaca Luiz Carlos Zamarco, secretário municipal da Saúde.
“A Fundação Novartis tem orgulho de trabalhar com a Prefeitura de São Paulo há mais de cinco anos em seus esforços para promover a saúde da população por meio do uso de dados digitais. Como a maior cidade das Américas, São Paulo é uma megalópole extremamente diversificada. No entanto, conseguiu implementar essa iniciativa, que estabeleceu um exemplo para cidades de baixa, média e alta renda em todo o mundo. Estamos honrados em ter a cidade participando do AI4HealthyCities 2022 e sabemos que sua experiência irá inspirar cidades em todo o mundo”, diz Ann Aerts, presidente da Fundação Novartis, organizadora do evento em parceria com a Microsoft AI for Health.
Diminuindo desigualdades
“Por meio dessa tecnologia, nós podemos, por exemplo, identificar grupos de risco e planejar a correta assistência para esses casos. O sistema é capaz de apontar as necessidades de cada cidadão e garantir o monitoramento de sua saúde. Os nossos recursos humanos entram então para avaliar os dados e prestar os serviços necessários aos pacientes”, informa Marcelo Takano, da SMS. Ele conta que, no ano passado, já houve a participação virtual da Saúde Municipal no evento.
“A ideia é usar a ferramenta para diminuir as desigualdades sociais em uma megacidade como São Paulo, pois é dever do poder público atuar para reduzir essas diferenças”, acrescenta o médico, que lembra que é importante também educar as pessoas para que sejam responsáveis pela sua própria saúde. A plataforma permite que o usuário seja protagonista nesse processo, já que disponibiliza dados e incentiva a continuidade de tratamentos e agendamentos periódicos de consultas e exames.
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Saúde
Hepatite misteriosa: OMS registra mais de 920 casos e 18 mortes

A Organização Mundial da Saúde (OMS) já registrou 920 casos prováveis de hepatite aguda de origem misteriosa em criança s. Destas, 45 (5%) necessitaram de transplantes e 18 (2%) morreram.
O número representa um aumento de 240,7% em relação ao boletim anterior, publicado no dia 27 de maio, que contabilizava 270 casos suspeitos da doença. O surto afeta 33 países. No Brasil, o Ministério da Saúde investiga 88 casos e sete mortes.
A doença, que atinge crianças e adolescentes, tem preocupado autoridades sanitárias do mundo, uma vez que ainda não foi identificado seu agente causador. Metade dos casos notificados está na Europa.
O Reino Unido é o país mais afetado, com 267 registros. Em segundo lugar, estão as Américas, com 383 casos, incluindo 305 nos Estados Unidos da América, seguido do Pacífico Ocidental, Sudeste Asiático e Mediterrâneo Oriental.
Acredita-se que o número real de casos seja maior do que isso, devido à baixa vigilância para detecção da doença. O surto foi inicialmente detectado em 5 de abril, quando o Reino Unido notificou dez casos de hepatite aguda grave de causa desconhecida em crianças menores de 10 anos, à OMS. Todas eram previamente saudáveis.
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