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Política Nacional

STF determina remoção de vídeos onde Lula chama Bolsonaro de genocida

Jair Bolsonaro e Lula
Foto: Alan Santos e Ricardo Stuckert

Jair Bolsonaro e Lula

O ministro Raul Araújo, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), atendeu a um pedido feito pelo PL, partido do presidente Jair Bolsonaro , e determinou a remoção de vídeos em que o ex-presidente e candidato Luiz Inácio Lula da Silva chama o presidente de “genocida”.

Na avaliação do ministro, “a palavra ou expressão “genocida” tem o sentido de qualificar pessoa que perpetra ou é responsável pelo extermínio ou destruição de grupo nacional, étnico, racial ou religioso”. Araújo lembra, na decisão, que “o genocídio é crime e está previsto na Lei no 2.889/1956, que foi recepcionada pela Constituição Federal de 1988”.

“Os participantes do processo eleitoral devem orientar suas condutas de forma a evitar discursos de ódio e discriminatório, bem como a propagação de mensagens falsas ou que possam caracterizar calúnia, injúria ou difamação”, disse Araújo.

Ao todo, a determinação para a remoção dos vídeos atinge sete vídeos que estão publicados no YouTube. A plataforma tem 24 horas para cumprir a ordem judicial.

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Nos pedidos feitos ao TSE na última sexta-feira, o PL cita discursos de Lula em Brasília (em 12 de julho), Garanhuns-PE (20 de julho), Serra Talhada-PE (20 de julho), Recife (21 de julho), Fortaleza (30 de julho), Campina Grande-PB (2 de agosto) e Teresina (3 de agosto). Apenas em Fortaleza Lula não chamou Bolsonaro de genocida.

Para o ministro do TSE, “é plausível a tese” do partido de Bolsonaro “de que o trecho do discurso proferido pelo representado e pré-candidato Luiz Inácio Lula da Silva, durante evento no dia 20.7.2022, em Garanhuns/PE, primo ictu oculi, pode ter configurado o ilícito de propaganda eleitoral extemporânea negativa, por ofensa à honra e à imagem de outro pré- candidato ao cargo de presidente da República”.

De acordo com o PL, Lula “realizou verdadeiro discurso de ódio contra seu opositor, o que reforça a gravidade dos atos praticados e o reprovável desrespeito do pré-candidato petista ao cumprimento das normas eleitorais, em prejuízo daqueles que se portam conforme entendimento jurisprudencial sedimentado”.

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“Não foram tecidas críticas políticas, naturais e idôneas, sobre posturas governamentais do mandatário maior do Brasil, típicas de um bom e saudável debate democrático! Bem longe disso! Fez-se imputação grosseira, rude e desinibida, individual e direta, de crime (!) de genocídio ao Presidente Jair Bolsonaro, responsabilizando-o, sem peias, por mortes em profusão”, diz trecho das representações.

Embora tenha determinado a remoção dos sete endereços onde as declarações de Lula sobre Bolsonaro aparecem, o ministro do TSE observa ser “viável a republicação dos vídeos” alvo da ação desde que “excluído o trecho em que se imputa o atributo de genocida”.

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Fonte: IG Política

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Política

Funcionários da prefeitura lotam a Câmara Municipal de Sinop durante protesto

Servidores da prefeitura de Sinop realizaram uma grande manifestação nesta terça-feira (19), contra as propostas do prefeito Roberto Dorner (Republicanos) de alterar os planos de carreira dos servidores concursados, além da terceirização de cargos da prefeitura e a convocação dos aprovados do concurso público realizado pela administração municipal.

O projeto de lei apresentado por Dorner, que visa alterar os planos de carreira, é criticado pelos servidores, que inclui medidas como limitar a progressão de carreira, excluir trabalhadores de apoio das carreiras e criar novos cargos comissionados. Durante a manifestação, que também ocorreu durante a manhã na prefeitura, setores como postos de saúde, escolas e a fiscalização tributária foram afetados.

protesta tambem ocorreu em frente a prefeitura de Sinop (foto: Bom Dia MT)

De acordo com o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Sinop, Adriano Perotti, a mobilização contou com o apoio de cerca de 40% dos servidores efetivos da prefeitura. “Esse desgaste não foi criado pelos servidores públicos, esse desgaste foi criado pela gestão do prefeito Roberto Dorner”, afirmou.

Durante a manifestação, o auditório do plenário da Câmara Municipal ficou lotado de manifestantes. O presidente da Câmara, Paulinho Abreu, reforçou que a Casa está aberta para receber as demandas dos servidores.

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“Estamos abertos aqui na Câmara para receber as demandas. Eu mesmo, como presidente, recebi muito poucas demandas e não participei de discussões com servidores”, afirmou.

Servidores municipais lotam o auditório da Câmara Municipal de Sinop durante protesto (foto: reprodução)

O líder do prefeito na câmara, Juventino Silva, não quis gravar entrevista e não se pronunciou durante a sessão ordinária.

Em nota, emitida ontem, a prefeitura informou que respeita a manifestação do Sindicato dos Servidores Públicos e reforça o compromisso de continuar trabalhando para atender às demandas dos servidores.

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