Polícia
Mulher acusa companheiro de fazê-la passar por momentos de terror em Diamantino
Leidiane tem 29 anos e já ganhou concursos de beleza da expodiamantino, tem ensino superior completo e é mãe de uma bebê com o atual companheiro que a agrediu
Leidiane de 29 anos, não aguentou mais a situação de violência que passou e denunciou o seu companheiro Weslei Alves Batista, com o qual convive há mais de 03 anos, tem uma filha 01 ano e 06 meses.
Ele relatou a polícia que seu relacionamento foi conturbado e que inclusive já foi agredida por Wesley várias vezes, que já solicitou medidas protetivas em desfavor do suspeito porém acreditando na mudança de comportamento de dele pediu que fosse retirada a medida em questão.
Leidiane compareceu na delegacia e relatou que na data e hora citada na casa de amigos, quando Wesley ficou bravo, que então a comunicante pegou a filha e foi embora para a residência deles e deixou o companheiro na casa onde estavam.
Após uns 20 minutos Weslei pegou carona com um amigo e foi até a residência onde o casal mora, chegando na residência o rapaz começou a xingar a comunicante do lado de fora pois o portão estava fechado, de acordo com a denunciante ele a xingava de pxxx, vagxxxxxx, raxxxxxx e gritava para que ela abrisse o portão.
Muito alterado o rapaz pulou o muro e arrombou a janela do quarto, adentrou na casa, pegou as chaves da casa e o celular da comunicante e jogando o aparelho na parede.
Em seguida começou a agredir a comunicante pegando ela pelo cabelo e o torcendo, mesmo a companheira estando com a filha do casal no colo da vítima, e a todo momento a vítima era agredida e sendo xingada.
Weslei foi até a garagem e tirou o carro até a rua, Leidiane foi até a rua e lá o companheiro começou a agredi-la novamente. Pegando ela pelo cabelo e a arrastando no chão até um monte de areia, onde continuou a agressão dando-lhe chutes na região do quadril e coxa.
Ela afirma que em dado momento Weslei chegou a pegar um pedaço de madeira e ameaçou jogar na comunicante, sendo este foi impedido por seu amigo que ainda estava no local e presenciou a cena.
Como o rapaz quebrou o celular dela, a comunicante não conseguiu chamar a polícia, e após as agressões ele foi embora e a comunicante saiu pedindo ajuda aos vizinhos que chamaram tio dela que a levou para casa dele.
Após a notícia trazida pela vítima a equipe de investigadores desta delegacia de polícia procurou o suspeito porém Weslei Alves Batista não foi encontrado.
A vítima foi orientada sobre o prazo de seis meses para representação nos crimes de ameaça e injúria como também o direito em requerer medidas protetivas em desfavor do suspeito.
POST NA INTERNET
Na rede social Leidiane escreveu o seguinte:
“A violência contra a mulher vai muito além da agressão física!! Triste em dizer que aconteceu comigo mais de uma vez, e querer pensar que a pessoa ao seu lado vai mudar… O tempo passa e vc acaba se desgastando no relacionamento, achando que aquele cenário de desrespeito vai mudar!! Mas em fim o pior acontece, fico envergonhada de ter denunciado antes e retirado minha proteção para viver na esperança de tudo melhorar!! Hoje tenho uma linda Menina, tão pequenina, não merece passar vendo uma situação desagradável! Existe a versão dos dois lados da moeda, mas a verdade prevalece!! Nunca gostei de expor minha vida pra ninguém, mas nesse caso espero que com essa decisão, não fiquem com vergonha de denunciar!!”, escreveu Leidiane.


Polícia
Ação integrada leva informações e amparo a mulheres que tiveram medidas protetivas descumpridas
Assessoria | Polícia Civil-MT
A Polícia Civil e parceiros iniciaram nesta quinta-feira (25.02), em Cuiabá, a Operação Empática com o objetivo de levar amparo social e atenção a mulheres vítimas de violência doméstica. O trabalho é realizado pela Delegacia Especializada de Defesa da Mulher da Capital (DEDM) em parceria com a Patrulha Maria da Penha, da Polícia Militar e o Espaço da Mulher do Hospital Municipal de Cuiabá.
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O trabalho integrado e de cunho preventivo realizou visitas domiciliares a vítimas desse tipo de violência doméstica e que já possuem registros de ocorrências, especialmente aquelas que sofreram o descumprimento de medidas protetivas por parte dos agressores.
Durante os encontros realizados, com o apoio da Rede de Enfrentamento à Violência contra a Mulher de Cuiabá, foi possível formar uma equipe multidisciplinar levando acolhimento e informações e realizando encaminhamentos e proteção às vítimas de violência doméstica.
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Conforme a delegada titular da DEDM de Cuiabpa Jozirlethe Criveletto, com uma visão preventiva e atuante a unidade especializada vem adotando a distribuição imediata de todos os registros de ocorrências relativos ao descumprimento de medidas protetivas, conforme a Lei 13641/18 que incluiu o art. 24-A na Lei 11340/06.
“Este ano, visando aprimorar a prevenção ao feminicídio, a nossa unidade especializada constou no seu Planejamento para 2021, as operações Pró-Empáticas, que são realizadas no formato das visitas domiciliares às vítimas com casos de descumprimento de medidas praticados pelos autores”, explicou a delegada.
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