Mundo
União Africana pede análise de mortes na travessia para a Espanha

O presidente da Comissão da União Africana (UA) denunciou o tratamento “violento e degradante” dado a imigrantes africanos na sexta-feira, durante uma tentativa de cruzarem a fronteira entre o Marrocos e o enclave espanhol de Melilla, no Norte da África, e pediu uma investigação dos eventos.
Enquanto as autoridades marroquinas dizem que 23 pessoas morreram, organizações não governamentais apontam que o número de mortes pode chegar a 37.
“Expresso meu profundo choque e preocupação com o tratamento violento e degradante de imigrantes africanos que procuram cruzar uma fronteira internacional entre Marrocos e Espanha”, tuitou o chadiano Moussa Faki, que preside o organismo executivo da UA, na noite de domingo.
Ele continuou: “Peço uma investigação imediata sobre este assunto e lembro a todos os países de suas obrigações sob o direito internacional de tratarem os migrantes com dignidade e priorizar sua segurança e direitos humanos, limitando qualquer uso excessivo da força”.
De acordo com a Associação Marroquina de Direitos Humanos (AMDH), de Nador, província no Nordeste de Marrocos, há uma preocupação com o encobrimento das mortes e com os corpos das vítimas, que podem ser enterrados sem investigação ou identificação pelas autoridades marroquinas.
Presidente espanhol elogia repressão policial
Enquanto se multiplicam os pedidos de investigação das mortes em Melilla, o governo espanhol agradeceu o Marrocos nesta segunda-feira pela “colaboração na defesa” de suas fronteiras.
O governo espanhol, sobretudo o primeiro-ministro Pedro Sánchez, tem defendido as ações dos policiais e responsabilizando as máfias de tráfico humano pelas mortes na fronteira hispano-marroquina.
“Se há um responsável por tudo o que parece ter acontecido naquela fronteira, são as máfias que traficam seres humanos”, disse Sánchez em entrevista coletiva em Madri, no sábado.
Pelo menos 23 imigrantes foram mortos e 140 policiais ficaram feridos, segundo autoridades marroquinas da região. Este é o número mais mortal já registrado nas inúmeras tentativas de imigrantes subsaarianos de entrar em Melilla e no vizinho enclave espanhol de Ceuta, que constituem as únicas fronteiras terrestres da UE com o continente africano.
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Mundo
Iraniano é processado por planejar assassinato de ex-assessor de Trump

Os Estados Unidos abriram um processo formal contra o iraniano Shahram Poursafi, um dos chefes da Guarda Revolucionária, por planejar matar o ex-assessor de Segurança Nacional do então presidente Donald Trump , John Bolton, informou o Departamento da Justiça nesta quarta-feira (10).
A ação seria uma resposta ao assassinato, em janeiro de 2020, do general Qassem Soleimani, um dos homens mais poderosos do Irã e que guiava a Força Al Quds, unidade especial da Guarda.
Poursafi, também conhecido como Mehdi Rezayi, tem 45 anos, e ofereceu uma recompensa de US$ 300 mil para quem assassinasse Bolton em Washington ou Maryland. O paradeiro do iraniano, porém, é desconhecido.
Conforme o Departamento de Justiça, o crime deveria ter ocorrido em outubro de 2021.
O iraniano teria primeiro solicitado fotos da rotina de Bolton nas duas cidades e depois contatado uma pessoa não identificada nos EUA para achar um mercenário que cometesse o crime. Além disso, em uma das conversas obtidas nas investigações, Poursafi teria dito a esse intermediário que pagaria ainda US$ 1 milhão para um “trabalho adicional”.
O Departamento de Justiça, no entanto, não informou quem seria a segunda pessoa e que o nome está em uma investigação confidencial do FBI. Conforme fontes da Inteligência, essa pessoa seria o ex-secretário de Estado Mike Pompeo.
O possível assassino teria solicitado uma antecipação de parte do valor, mas só recebeu US$ 100, em criptomoedas, em abril deste ano. Por isso, Poursafi responderá por planejar um assassinato (pena de até 10 anos) e por fornecer material para um complô de assassinato internacional (15 anos de detenção).
“Essa não é a primeira vez que descobrimos um complô do Irã para vingar-se em solo norte-americano. Continuaremos a trabalhar incessantemente para expor e tentar parar essas tentativas”, disse o vice-procurador-geral Matthew Olsen.
Já o conselheiro para Segurança Nacional, Jake Sullivan, afirmou que o governo de Joe Biden “vai proteger todos os norte-americanos das ameaças de violência e de terrorismo”. “Se o Irã atacar qualquer um de nossos cidadãos, ele enfrentará graves consequências”, acrescentou.
Bolton é considerado um dos mais importantes expoentes entre os republicanos e era um dos principais opositores ao acordo nuclear assinado com o Irã em 2015 – do qual Trump tirou os EUA em 2018. Mas, além de atuar com o ex-presidente, Bolton teve passagens pelo Departamento de Justiça e de Estado, além de ter cargos de alto nível em todos os governos republicanos desde a década de 1980.
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Fonte: IG Mundo
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