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Agência espacial russa nega traje em homenagem à Ucrânia


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Astronautas russos são recebidos por colegas na Estação Espacial Internacional
Reprodução/Twitter

Astronautas russos são recebidos por colegas na Estação Espacial Internacional

Os três cosmonautas russos que chegaram à Estação Espacial Internacional (ISS) usando um traje amarelo com tarjas em azul  não fizerem uma homenagem à Ucrânia, informou a agência espacial russa Roscosmos neste sábado (19).

“Às vezes, amarelo é só amarelo. Os trajes de voo do novo equipamento foram feitos com as cores do emblema da Universidade Técnica Estatal Bauman de Moscou, na qual são laureados todos os três cosmonautas. Ver a bandeira ucraniana em tudo que é lugar e em cada coisa é loucura”, disse a Roscomos em seu canal de Telegram e repercutido pela mídia russa.

A chegada de Oleg Artemyev, Denis Matveev e Sergei Korsakov neste sexta-feira (18) marcou a primeira viagem espacial da nave Soyuz desde o início do ataque da Rússia à Ucrânia, iniciado em 24 de fevereiro.

As imagens da chegada dos três repercutiram rapidamente por conta do uniforme “diferente” usado e que tem as cores da bandeira ucraniana. Logo após as imagens serem divulgadas, houve uma intensa especulação sobre qual o motivo da escolha das cores e se era um protesto contra o Kremlin – quem se manifestar ou usar o termo “guerra” ou “invasão” pode pegar até 15 anos de prisão na Rússia.

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Na primeira transmissão para a Terra, Artemyev foi questionado sobre qual o motivo da mudança do uniforme, que geralmente é azul ou branco com detalhes em vermelho, cores da bandeira russa.

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“Chegou o nosso momento de escolher as cores e, de fato, nós tínhamos acumulado muito material amarelo que precisava ser usado. Por isso, nós escolhemos o amarelo”, disse o cosmonauta abrindo ainda mais margens para especulações.

Os cosmonautas foram recebidos pelos outro sete moradores da ISS – dois russos, quatro norte-americanos e um alemão. Apesar das duras sanções dos países ocidentais contra Moscou por conta da guerra, a parceria na Estação Espacial não foi afetada e segue normalmente.

Porém, a parceria entre a Agência Espacial Europeia (ESA) e Roscosmos foi suspensa em outros projetos, como na segunda parte da missão europeia para Marte, a ExoMars, e no lançamento quatro missões que envolviam a constelação de satélites Galileo – além do desenvolvimento do foguete Ariane 6.

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Ainda no âmbito europeu, a Alemanha anunciou que encerrou uma parceria de pesquisa científica espacial com a Rússia.

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Fonte: IG Mundo

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Tragédia em Gaza: menino palestino morre de fome em Gaza

Um menino de 10 anos chamado Yazan Kafarneh tornou-se o rosto da fome na região de Gaza. As imagens de Yazan, tiradas com a permissão de sua família, revelam uma criança frágil e desnutrida lutando pela vida. O menino, que faleceu na última segunda-feira (04), chamou a atenção do mundo para a fome em Gaza e as condições em que os civis estão vivendo.

Organizações de ajuda humanitária alertam que as mortes por causas relacionadas à desnutrição estão apenas começando em Gaza, onde vivem mais de 2 milhões de pessoas. Cinco meses após o início da campanha de Israel contra o Hamas e do cerco a Gaza, centenas de milhares de palestinos estão sofrendo com a falta de mantimentos, segundo a ONU.

A situação é ainda mais grave, pois durante semanas, quase nenhuma ajuda chegou ao norte de Gaza. As principais agências da ONU suspenderam suas operações devido à pilhagem em massa das suas cargas por habitantes desesperados, às restrições israelenses aos comboios e às más condições das estradas danificadas durante a guerra.

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Segundo autoridades de saúde de Gaza, pelo menos 20 crianças palestinas morreram de desnutrição e desidratação, muitas das quais também sofriam de problemas de saúde que aumentavam o risco à vida. A desnutrição em mães grávidas e a falta de fórmula alimentar para recém-nascidos também contribuem para o aumento da mortalidade infantil na região.

A saga de Yazan e sua família ilustra o desespero de muitos habitantes de Gaza. Seus pais fugiram de casa várias vezes após o bombardeio israelense, sempre em busca de um lugar mais seguro para o menino e seus dois irmãos. Eles acabaram em Al-Awda, na cidade de Rafah, no sul, onde Yazan morreu de desnutrição e infecção respiratória.

Com a guerra em Gaza, a fome se agrava. Já era uma luta conseguir o suficiente para comer na bloqueada Faixa de Gaza antes da guerra. Segundo a OMS, cerca de 15% das crianças do norte de Gaza com menos de 2 anos de idade estão gravemente subnutridas, bem como cerca de 5% do sul. Outro agravante é a falta de água potável para produzir a fórmula.

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Neste cenário, muitas famílias estão em situações parecidas. Ali Qannan não sabe o que fazer para salvar seu filho. O bebê de 13 meses, Ahmed, está sendo tratado no Hospital Europeu no sul de Gaza, desenvolveu barriga inchada, diarreia e vômito um mês após o início da guerra. Os médicos não conseguem realizar os testes de diagnóstico adequados devido à falta de recursos.

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