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Xiaomi é a quarta maior fabricante de celulares do mundo

Em uma conferência realizada pela Xiaomi, no Japão, a companhia apresentou oficialmente a informação de que está consolidada como a quarta maior fabricante de smartphones do mundo.

Hoje, a Xiaomi opera em mais de 90 países e, em quase metade deles, a companhia está situada entre as primeiras fabricantes de maior sucesso. Ao contrário de outras empresas que atuam no segmento mobile, a Xiaomi se tornou uma das maiores plataformas de produtos IoT de consumo do mundo. Ao todo são 213,2 milhões de dispositivos, distribuídos em 2 mil ecossistemas de produtos lançados.

É um feito simplesmente incrível para uma empresa que compete com gigantes como Apple e Samsung, que são companhias bem mais antigas.

No momento, o ranking das maiores fabricantes de smartphones do mundo tem a Samsung (Coreia do Sul) em primeiro lugar, a Huawei (China), em segundo, a Apple (EUA), em terceiro, a Xiaomi (China), em quarto, e a Oppo (EUA), em quinto.

Há alguns anos, a Nokia liderava o mercado de telefones celulares como líder absoluta e “imbatível”. Com a popularização dos smartphones de tela resistiva, a HTC roubou a cena e destronou a empresa finlandesa. Em seguida, foi a vez da Samsung dar o troco com o lançamento da linha Galaxy S e Galaxy Note, que já tinham telas capacitivas., vindo a alcançar o topo, onde permanece até hoje.

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Já a Huawei conseguiu passar a Apple e, possivelmente, poderá se manter em segundo lugar do ranking por mais um tempo, sem ameaçar a Samsung, já que está afastada do mercado americano e não pode incluir a Play Store em seus novos dispositivos.

Tecmundo

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Uber registra quase 6 mil denúncias de abuso sexual em dois anos nos EUA

As informações foram divulgadas pela própria empresa em um relatório no qual afirma que a transparência faz parte de seu compromisso para “aumentar a segurança do Uber e da indústria como um todo”.

O número absoluto de denúncias registradas de abuso sexual cresceu no ano passado em relação a 2017 (de 2.936 para 3.045), mas a proporção em relação ao total de viagens caiu 16% no mesmo período.

Segundo o Uber, a redução não pode ser vista como uma tendência de queda, e a divulgação do relatório pode, inclusive, levar a um aumento de registros no futuro.

A empresa, que enfrenta um crescente escrutínio ao redor do mundo e recentemente perdeu sua licença para operar em Londres por causa de frequentes falhas de segurança, realizou mais de 45 viagens por segundo nos Estados Unidos.

Motoristas são 54% dos acusados

O relatório aponta 5.981 registros de denúncias em meio a 2,3 bilhões de viagens ao longo dos dois anos. Pela legislação brasileira, todos os casos seriam enquadrados como crimes de estupro.

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Do total de notificações, os passageiros representavam 45% dos acusados e os motoristas, 54%. Nos registros de denúncias mais graves, envolvendo penetração sexual sem consentimento, 99,4% das vítimas eram passageiros.

Segundo a empresa, a notificação de um caso de abuso sexual não é necessariamente feita pela vítima.

“Toda forma de transporte é impactada por esses problemas. Por exemplo, o Departamento de Polícia de Nova York registrou 1.125 acusações de abuso sexual no sistema de transporte durante o mesmo período coberto nesse relatório”, escreveu a empresa.

A segurança dos passageiros, envolvendo particularmente violência sexual, tem sido um grande desafio para o Uber e outras empresas do setor, como a americana Lyft e a chinesa Didi, que adquiriu recentemente a 99 no Brasil.

“Não é fácil publicar voluntariamente um relatório que discute essas difíceis questões de segurança”, afirmou Tony West, chefe do departamento jurídico do Uber.

“A maioria das empresas não fala sobre questões ligadas à violência sexual porque arrisca atrair manchetes negativas na mídia e críticas públicas. Mas sentimos que é o momento para uma nova abordagem.”

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Questionado pela BBC, o Uber afirmou não haver planos para divulgar dados relativos a outros países em que a empresa opera.

Mortes e acidentes fatais

Segundo o relatório da empresa, 19 pessoas foram mortas em casos envolvendo pelo menos uma pessoa ligada a uma viagem de Uber. Oito delas eram passageiros e 7 eram motoristas.

“Isso significa que a parte acusada (da morte) não era necessariamente a parte que usava a plataforma do Uber. Na verdade, em muitos incidentes fatais registrados no Uber, os acusados eram terceiros”, diz o documento.

A proporção dessas mortes é de 0.000001% do total de viagens realizadas pela empresa.

O Uber registrou também 107 mortes em 97 acidentes ligados ao uso do aplicativo. A cada 10 vítimas, 2 eram motoristas e 2, passageiros.

Um terço dos acidentes fatais envolveu pedestres.

A taxa de 0.57 fatalidade por 100 milhões de viagens em 2018 representa metade da taxa de mortes de trânsito nos Estados Unidos naquele período.

BBC

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