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Javaporco: a ameaça que avança sem controle pelo Brasil

Um descuido na hora do manejo de uma espécie exótica virou um problema ambiental de difícil solução no Sul, Sudeste e parte do Centro-Oeste brasileiro.

Trazidos da Europa, Ásia e Norte da África para o consumo de sua carne, há mais de 100 anos, vários javalis conseguiram escapar de seus recintos e passaram a cruzar com porcos domésticos.

O resultado disso foi o surgimento de um animal híbrido muito maior e que se prolifera com rapidez: o javaporco. Ele se transformou em uma ameaça que invade os campos e as florestas brasileiras, espanta animais nativos, pisoteia nascentes, come plantas e destrói lavouras.

A equipe do Terra da Gente vai até alguns pontos de São Paulo onde a situação está fora de controle, como uma fazenda de milho em Jaboticabal e o Parque Estadual Vassununga, em Santa Rita do Passa Quatro.

Nesses lugares, as varas provocam um rastro de prejuízo. Enquanto o javali chega a pesar cerca de 80 quilos, o javaporco geralmente ultrapassa os 100.

Além disso, se reproduzem muito rápido, podendo ter mais de uma ninhada por ano. Com cada fêmea tendo cerca de oito a nove filhotes. E é justamente essa alta taxa de natalidade, combinada ao comportamento destrutivo, que faz com que o seu potencial de invasão seja aumentado. O descontrole ambiental gerado é muito grande.

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A presença desses animais acaba com produções agrícolas e também impede a visita a lugares como o Parque Estadual Vassununga. Por causa da invasão dos javalis, a entrada de visitantes por lá está suspensa desde junho desse ano.

Os bichos invadem a área pelos rios e lavouras que ficam no entorno. O risco é tanto, que a equipe de reportagem precisou ter uma autorização especial para circular pelo lugar e verificar os estragos, já que o bicho é feroz. Como se não bastasse, até a ocorrência de morcegos vampiros – que sugam o sangue desses animais e podem transmitir a raiva – tem aumentado no estado de São Paulo.

Caça

Em 2013, o Ibama liberou a caça do javaporco, o que poderia ser uma forma de reduzir ou pelo menos controlar as populações dessa espécie. Mas este ano uma nova legislação limitou a atividade. Agora, a lei está em discussão no Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília. Para os ambientalistas, o problema existe em função de uma falha de manejo do homem, portanto, o animal não deveria ser penalizado por esse erro.

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Por outro lado, há grupos que defendem o fato do bom controlador respeitar a caça e jamais praticar maus tratos. Apesar dos posicionamentos diferentes, em um aspecto todos concordam: é preciso controlar a população de javaporcos de forma mais eficaz e rápida.

G1

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Xiaomi é a quarta maior fabricante de celulares do mundo

Em uma conferência realizada pela Xiaomi, no Japão, a companhia apresentou oficialmente a informação de que está consolidada como a quarta maior fabricante de smartphones do mundo.

Hoje, a Xiaomi opera em mais de 90 países e, em quase metade deles, a companhia está situada entre as primeiras fabricantes de maior sucesso. Ao contrário de outras empresas que atuam no segmento mobile, a Xiaomi se tornou uma das maiores plataformas de produtos IoT de consumo do mundo. Ao todo são 213,2 milhões de dispositivos, distribuídos em 2 mil ecossistemas de produtos lançados.

É um feito simplesmente incrível para uma empresa que compete com gigantes como Apple e Samsung, que são companhias bem mais antigas.

No momento, o ranking das maiores fabricantes de smartphones do mundo tem a Samsung (Coreia do Sul) em primeiro lugar, a Huawei (China), em segundo, a Apple (EUA), em terceiro, a Xiaomi (China), em quarto, e a Oppo (EUA), em quinto.

Há alguns anos, a Nokia liderava o mercado de telefones celulares como líder absoluta e “imbatível”. Com a popularização dos smartphones de tela resistiva, a HTC roubou a cena e destronou a empresa finlandesa. Em seguida, foi a vez da Samsung dar o troco com o lançamento da linha Galaxy S e Galaxy Note, que já tinham telas capacitivas., vindo a alcançar o topo, onde permanece até hoje.

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Já a Huawei conseguiu passar a Apple e, possivelmente, poderá se manter em segundo lugar do ranking por mais um tempo, sem ameaçar a Samsung, já que está afastada do mercado americano e não pode incluir a Play Store em seus novos dispositivos.

Tecmundo

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