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Cursos de especialização no Brasil já têm o triplo de estudantes que o mestrado e o doutorado

Em 2019, o número de estudantes matriculados em cursos de especialização no Brasil é três vezes maior do que os que fazem mestrado ou doutorado. Essa diferença tem se aprofundado desde 2016, quando a especialização, ou pós-graduação lato sensu, tinha o dobro dos estudantes do chamado stricto sensu. Nesses quatro anos, as matrículas na especialização subiram 74%, contra 18% do mestrado e 9% do doutorado.

A grande maioria desses estudantes trabalha além de fazer o curso – quase a metade deles estão em empregos das áreas de educação, saúde humana ou serviços sociais.

Os dados dão da pesquisa “Cursos de especialização lato sensu no Brasil”, divulgada na sexta-feira (6) pelo Instituto Semesp, entidade que reúne empresas mantenedoras do ensino superior privado.

Segundo o Semesp, o levantamento considerou apenas os cursos com duração de 360 horas “voltados para o aperfeiçoamento de uma área profissional específica com foco nas demandas do mercado de trabalho”. Os cursos MBA (Master Business Administration) também entraram na conta.

A metodologia incluiu o cruzamento de informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Dados (Pnad Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), além de detalhes sobre oferta de vagas do sistema e-MEC, do Ministério da Educação, e valores de mensalidades divulgados pelo Guia do MBA 2019, do Estadão.

É a primeira vez que o instituto realiza a pesquisa. Segundo Rodrigo Capelato, diretor-executivo do Semesp, a ideia surgiu por causa da falta de dados sobre essa população específica no ensino, que “tem um número expressivo de alunos” e está majoritariamente concentrado na rede privada.

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Perfil dos cursos lato sensu

Quase metade dos estudantes da especialização no Brasil tem entre 25 e 34 anos e se declara responsável pelo domicílio em que residem. Além disso, quase dois terços são compostos mulheres, um quarto vive em São Paulo e a grande maioria está matriculada em uma instituição privada.

Apesar de representar quase um terço das matrículas, a participação das matrículas em cursos de especialização a distância (EAD) mais que dobrou, de 161 mil em 2016 para 361 mil em 2018.

Segundo Capelato, o aumento da oferta de cursos EAD na pós-graduação lato sensu é um dos motivos do “encaixe” da população que busca a especialização na oferta das instituições.

Maior empregabilidade e renda mais alta

Ainda de acordo com ele, um dos motivos pelos quais cada vez mais brasileiros buscam a especialização é para manter o emprego que já têm. Os dados mostram que 84,9% dos matriculados nesses cursos trabalham. Desse contingente, 65,7% está no mesmo emprego há pelo menos dois anos, 45% trabalha entre 31 horas e 40 horas por semana e 10,4% tem mais de um emprego.

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Os dados do Semesp foram divulgados na mesma semana em que um levantamento feito pelo iDados também a partir da Pnad Contínua, mostrou que o Brasil tem uma defasagem entre o mercado de trabalho e os profissionais com ensino superior: são 14,5 milhões de ocupações com exigência de graduação para 18,3 milhões de pessoas que terminaram a faculdade.

Capelato explica que esse excesso é uma decorrência da crise econômica, mas que ela afeta menos os profissionais com formação superior.

“Na crise econômica, diminui o prêmio salarial. Como não tem vaga, o mercado está ruim, o empregador da vaga de nível médio tem a opção de contratar alguém com nível superior. A grande vantagem do ensino superior é a empregabilidade”, explicou o diretor-executivo do Semesp.

Os dados da Pnad mostram que a taxa de desemprego entre quem tem diploma da graduação é de 6%.

Além disso, quanto mais diplomas de pós-graduação, maior é o número de trabalhadores nas faixas de renda mais altas.

A pesquisa do Semesp leva em conta o custo apenas dos cursos de MBA. Em média, os cursos de até 12 meses custam R$ 10.213, enquanto os de 13 a 24 meses saem por R$ 16.458 e os cursos de MBA com mais de 24 meses de duração têm um valor médio de R$ 25.981.

G1

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Xiaomi é a quarta maior fabricante de celulares do mundo

Em uma conferência realizada pela Xiaomi, no Japão, a companhia apresentou oficialmente a informação de que está consolidada como a quarta maior fabricante de smartphones do mundo.

Hoje, a Xiaomi opera em mais de 90 países e, em quase metade deles, a companhia está situada entre as primeiras fabricantes de maior sucesso. Ao contrário de outras empresas que atuam no segmento mobile, a Xiaomi se tornou uma das maiores plataformas de produtos IoT de consumo do mundo. Ao todo são 213,2 milhões de dispositivos, distribuídos em 2 mil ecossistemas de produtos lançados.

É um feito simplesmente incrível para uma empresa que compete com gigantes como Apple e Samsung, que são companhias bem mais antigas.

No momento, o ranking das maiores fabricantes de smartphones do mundo tem a Samsung (Coreia do Sul) em primeiro lugar, a Huawei (China), em segundo, a Apple (EUA), em terceiro, a Xiaomi (China), em quarto, e a Oppo (EUA), em quinto.

Há alguns anos, a Nokia liderava o mercado de telefones celulares como líder absoluta e “imbatível”. Com a popularização dos smartphones de tela resistiva, a HTC roubou a cena e destronou a empresa finlandesa. Em seguida, foi a vez da Samsung dar o troco com o lançamento da linha Galaxy S e Galaxy Note, que já tinham telas capacitivas., vindo a alcançar o topo, onde permanece até hoje.

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Já a Huawei conseguiu passar a Apple e, possivelmente, poderá se manter em segundo lugar do ranking por mais um tempo, sem ameaçar a Samsung, já que está afastada do mercado americano e não pode incluir a Play Store em seus novos dispositivos.

Tecmundo

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