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Cotação da paridade de exportação do algodão de Mato Grosso cai 31%

A cotação da paridade de exportação do contrato julho do ano que vem em Mato Grosso para a pluma de algodão vem apresentando desvalorização durante o ano. Com isso, o preço em julho recuou 31,18% em relação ao mesmo período de 2018, chegando a registrar, no último dia 17 a R$ 87,19/@ no Estado. A informação é do IMEA – Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária -.

“Essa contração na paridade foi motivada, principalmente, pela desvalorização na bolsa de Nova York, que por sua vez é reflexo do prolongamento das tensões comerciais entre a China e Estados Unidos. Outros elementos que também pesaram nas cotações foram o aumento na estimativa de oferta mundial, ampliando os estoques, além do recuo do dólar nos últimos meses. Esse conjunto tem impulsionado a baixa dos preços no decorrer do ano de 2019. Desse modo, um cenário internacional desfavorável, com estoques elevados e retração na demanda do principal comprador, tende a continuar pressionando os preços da pluma”, acrescenta o instituto.

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Irrigação é solução para produção em MT não só no período de seca extrema, avalia especialista

_Técnica é grande aliada da agricultura mesmo em anos com chuvas regulares_

Com previsão de quebra da safra de mais de 20% apenas na soja, por causa da seca extrema em Mato Grosso no segundo semestre de 2023, a irrigação pode resolver não somente esses imprevistos climáticos, mas também proporcionar a produção de uma terceira cultura durante o ano, independente da quantidade de chuvas. A avaliação é do professor e consultor do Instituto Mato-grossense de Feijão e Irrigação (Imafir-MT), Everardo Mantovani.

“Não só no Brasil, como no mundo, a irrigação deixou de ser uma luta contra a seca e passou a ser uma estratégia de aumento de produtividade e rentabilidade. O que nós temos hoje é que a irrigação entra não só para as adversidades climáticas mais fortes, como o que está acontecendo em Mato Grosso, mas também no calendário normal”, esclarece o professor.

Mesmo em anos com chuvas regulares, a irrigação pode ser aliada no início da produção. “No plantio da soja, por exemplo, você só vai entrar com o plantio quando começam as chuvas, que podem ser em outubro ou mais para frente. Se tem irrigação, pode entrar com a soja logo no primeiro momento depois do vazio sanitário”.

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Isso significa dar suporte à produção nos momentos de pouca chuva para evitar perder a safra devido aos problemas climáticos. “No momento em que precisa de água você vai irrigando, caso tenha seca ou algum veranico, entra com o sistema de irrigação”.

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O professor também enfatiza que a irrigação pode possibilitar aos produtores o cultivo de mais uma cultura ao longo do ano. “Se eu tiver agricultura irrigada, posso entrar com uma terceira safra para produção de alimentos como feijão, arroz e trigo no período de inverno, com a possibilidade de desenvolver bem a partir de maio e junho”.

Técnicas
De acordo com Mantovani, três técnicas de irrigação são mais utilizadas, cada uma adequada a um perfil de produção. “Nós temos os grandes produtores caminhando para a irrigação com sistema pivô central, que é muito eficiente tanto do ponto de vista do uso de energia e água quanto na questão econômica”.

“Já para os pequenos produtores, nós temos a aspersão convencional, que pode ser montada em função das necessidades, e a irrigação por gotejamento. Entre os sistemas mais utilizados de irrigação, depende muito de qual cultura estamos falando. No entanto, o Brasil tem tecnologia e fornecedores para atender todos os tipos de cultura e sistemas”, finaliza o consultor.

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